Nos passos de São João
Paulo II
"Não
há dúvida que a igual dignidade e responsabilidade do homem e da mulher
justificam plenamente o acesso da mulher às tarefas públicas. Por outro lado, a
verdadeira promoção da mulher exige também que seja claramente reconhecido o
valor da sua função materna e familiar [...]”
Na
sociedade em que vivemos, cultuda pelo ‘machismo
cultural’ e histórico, a mulher foi por muito tempo reduzida apenas às prendas do lar, em outras palavras: Rainha Doméstica do Lar.
Coube
à Igreja a tarefa de relembrar ao mundo que o Homem e a Mulher foram
criados à imagem e semelhança de Deus, portanto com igual dignidade. Apesar da diferença psico-física entre os dois,
exercem uma complementaridade tal que os fazem cooperadores do Criador na geração
da vida.
As
atividades públicas e políticas – há algum tempo monopólio masculino –
abriram-se e estenderam-se-se ao sexo feminino, onde a mulher com a sua
afetividade e sensibilidade mais aguçadas, são capazes de vislumbrar muito mais
além, as necessidades e carências de um povo.
Não
se quer dizer, no entanto, que exercendo tarefas públicas ou não, a sua função
materna e familiar é imprescindível. É aí que se encontra o equilíbrio para os
filhos, convivendo e tendo como referência o Pai – racional; e a Mãe – emocional.
Não que ambos não possuam estas características, mas cada uma delas se
sobressai desta forma. “Portanto a Igreja pode e deve ajudar a
sociedade actual pedindo insistentemente que seja reconhecido por todos e
honrado no seu insubstituível valor o trabalho da mulher em casa.”
“Deve
além disso superar-se a mentalidade segundo a qual a honra da mulher deriva
mais do trabalho externo do que da atividade familiar.” Esta mentalidade teve origem através do ‘movimento feminista’, que gerou grande
discrepância em relação à dignidade humana, porquanto este feminismo pregava a igualdade
entre o Homem e a Mulher. Houve como que uma fenda de separação,
ocasionando uma COMPETIÇÃO, mesmo entre marido e mulher.
Urge
que a sociedade como um todo, tome consciência do papel desenvolvido pela
mulher em todos os sentidos, garantindo os seus direitos e acolhendo a sua
dignidade.
Fonte:
Familiaris Consortio
Paz
e Luz
Antonio
Luiz Macêdo
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