Nos passos de São João Paulo II
“A comunhão conjugal constitui o fundamento
sobre o qual se continua a edificar a mais ampla comunhão da família: dos pais
e dos filhos, dos irmãos e das irmãs entre si, dos parentes e de outros
familiares”.
O fundamento que rege o compasso do
crescimento espiritual, moral e ético da Família está na COMUNHÃO SEM MEDIDAS, Entre todos os seus membros – pai, mãe,
filhos. Comunhão que vai se aprofundando dia a dia através dos dons concedidos
pelo Espírito Santo a cada um dos membros, não para benefício próprio, mas à
disposição e serviço da Comunidade
Familiar.
Esta comunhão familiar ampla e definitiva,
abre perspectivas para um princípio que todas as Famílias devem esforçar-se
para atingir. Vejamos como nos explica a Carta Encíclica: “O Espírito Santo, que se
infunde na celebração dos sacramentos, é a raiz viva e o alimento inexaurível
da comunhão sobrenatural que estreita e vincula os crentes com Cristo, na
unidade da Igreja de Deus. Uma revelação e atuação específica da comunhão
eclesial é constituída pela família cristã que também, por isto, se pode e deve
chamar «Igreja doméstica»”.
Assim como o Espírito Santo assiste à
instituição fundada por Jesus Cristo – a Igreja – Ele torna-se também o elo de
Ligação entre a Igreja e a Igreja doméstica – primeira Igreja
catequética e primeira Escola de Amor.
Nesta Escola, o intercâmbio educacional
entre pais e filhos favorece a doação recíproca de amor e vida, estabelecida na
compreensão, na obediência, no respeito, no perdão, e acima de tudo no Amor a
Deus e ao Próximo. É aqui que cabe muito bem as palavras do salmista: “Se o
Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”.
O aperfeiçoamento e crescimento desta
Comunhão Familiar, germina e permanece quando adubada pelo sacrifício e a renúncia.
Não se atinge gratuitamente o que se busca. A luta é diária e constante. E esta
constância é mantida pela frequência aos Sacramentos e à Oração. Daí nos vem a
força da qual necessitamos para não fraquejarmos e nos desestimularmos nesta
caminhada de santidade familiar.
Que esta comunhão nos leve a construir um
lar onde se cumpra por meio da
reconciliação mútua, as palavras de Jesus: “Que todos sejam um”.
Fonte: Familiaris Consortio
Paz
e Luz
Antonio
Luiz Macêdo
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