Nos passos de São João Paulo II
No matrimônio e na família constitui-se um
complexo de relações interpessoais - vida conjugal, paternidade-maternidade,
filiação, fraternidade - mediante as quais cada pessoa humana é introduzida na
«família humana» e na «família de Deus», que é a Igreja.
Nenhum Ser Humano nasceu “ilha”. Desde o momento de sua concepção
o relacionamento inicia-se de forma
consciente para os pais e inconsciente para o embrião – mas é um
relacionamento.
O que vem a ser relacionar-se? Criar laços. Laços afetivos e efetivos; laços de
sentimento e emoções. E nesse parâmetro se dá o que o título deste parágrafo
sugere: COMUNHÃO. Ou comum união, ou
união comum entre as pessoas. É assim a Família: um encontro de pessoas que
vivem numa comunhão recíproca entre si.
A graça do Matrimônio tem um papel
preponderante nesta Comunhão, porquanto é dela que brota a força regeneradora e
renovadora da Família que recebeu a bênção do Senhor.
Não é a Comunidade Familiar que favorece
esta Comunhão de pessoas, mas a UNIDADE entre
as pessoas é que determina de maneira sóbria e firme, a Família que Deus
projetou.
As Famílias desagregadas, no entanto, não
podem perder a esperança de uma reconstrução dos relacionamentos fragilizados
ou perdidos. Para isso, Jesus imolou-se na cruz, a fim de que pelo poder do seu
sangue derramado pudesse reconstruir e transfigurar os laços quebrados,
rompidos.
A luta pelo relacionamento equilibrado
dentro da Comunidade Familiar deve contar com a presença constante do Espírito Santo,
que representa o Amor da Trindade entre o Pai e o Filho. Sem Ele, a
vulnerabilidade das inter-relações pessoais corre um sério risco de serem
afetadas pelos “dardos inflamados do Maligno”.
A oração, o sacramento da Confissão e a
Eucaristia são remédios eficazes e preventivos contra todos os ataques que se
voltam contra as famílias bem relacionadas, porque trazem dentro de si a FORÇA PODEROSA DO ALTÍSSIMO, à qual
nenhum mal poderá atingir.
Fonte: Familiaris Consortio
Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo
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