Nos passos de São João Paulo II
“A primeira comunhão é a que se instaura e
desenvolve entre os cônjuges: em virtude do pacto de amor conjugal, o homem e a
mulher «já não são dois, mas uma só carne» e são chamados a crescer
continuamente nesta comunhão através da fidelidade quotidiana à promessa matrimonial
do recíproco dom total”.
Em primeiro lugar falemos um pouco de COMUNHÃO. Palavra composta de duas
outras: COM+UNIÃO ou COMUM+UNIÃO.
Isto quer dizer que a partir do sacramento do Matrimônio o casal é chamado a
viver esta união comum ou comum união: COMUNHÃO
que é de tal forma tão profunda e revestida de mistério que faz do Homem e da
Mulher – através do Amor e do Pacto Conjugal – uma só carne. E vai muito mais além: no momento do Ato Conjugal
em que os dois se doam na reciprocidade dos corpos, também se tornam uma só alma e um só coração. E é Saõ
Paulo que nos ensina na sua Carta aos Efésios: “É grande este mistério!...”
O aprofundamento desta Comunhão tende a
crescer continuamente na vivência da FIDELIDADE,
palavra que deriva do latim fides, e significa fé. Acreditar,
crer, confiar um no outro é a maior de todas as essências humanas para o
crescimento contínuo de um relacionamento sólido e feliz.
“A poligamia(
um homem que vive com várias mulheres), contradiz radicalmente uma tal comunhão;
bem como a poliandria
(relacionamento de uma mulher com vários homens)”. Esta atitudes fogem
completamente ao Projeto do Criador, quando tomou um homem e uma mulher e os abençoou. Na radicalidade desta bênção
reside o proto-sacramento do
Matrimônio, que Jesus elevou a Sacramento e à indissolubilidade quando pronunciou: “Não separe pois o homem o que
Deus uniu”.
Como escreve o Concílio Vaticano II: «A unidade do matrimónio, confirmado pelo
Senhor, manifesta-se também claramente na igual dignidade pessoal da mulher e
do homem que se deve reconhecer no mútuo e pleno amor»
E nestas palavras implicitamente estão
contidos o machismo e o feminismo. Homem e Mulher – criados à
imagem e semelhança de Deus – são diferentes, porém complementares. Quanto à
dignidade são exatamente iguais.
Fonte: Familiaris Consortio
Paz
e Luz
Antonio
Luiz Macêdo
Leia nossos Artigos:
Catequese
Católica
(busque em Colunistas)
Sou Catequista
(busque em Artigos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário