Há
pessoas altamente sensibilizáveis. Seu poder de auto-piedade é tanto, que se
torna asfixiante frente a autoesestima, em qualquer nível. Daí a dificuldade de
relacionamento com estas pessoas, porque são do tipo que você tem de medir
antes as palavras, os gestos e até a expressão dos seus sentimentos e emoções.
Na
verdade, diante de tais pessoas, você
nunca está totalmente livre. Se verbaliza um elogio, elas tomam como deboche;
se tece algum comentário despretensioso, tomam
como se fosse para si; se o cumprimento
é acompanhado de um sorriso, já desconfiam
e tratam como caçoada;
consultadas para emitir um parecer
qualquer, esquivam-se porque não
se acham capazes.
Os melindres – fruto das
sensibilizações – trazem o gosto amargo da inveja embutido e embotado no inconsciente e no coração de quem os
carrega.
Trabalhar
a autoestima e procurar uma ajuda adequada à situação é o primeiro passo para
sepultar de vez a auto-piedade, e
banir da sua vida o ‘não me toques’.
Depois...
Bem! Depois... Fica muito mais fácil relacionar-se, visto que o mel dos melindres não lambuza mais.
Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo
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