WASHINGTON DC, 25 Ago. 15 /
02:18 pm (ACI).- A rede internacional de hotéis Hilton Worldwide decidiu mudar sua
política e eliminará acesso a canais de conteúdo pornográficos de seus hotéis
no mundo todo, conforme informaram seus advogados.
O Centro Nacional sobre Exploração Sexual nos
Estados Unidos manifestou seu agradecimento à rede de hotéis “por sua decisão
de não procurar benefícios através da pornografia”. “Queremos divulgar o
agradecimento ao Hotel Hilton por sua decisão de criar um ambiente são e
positivo para todos seus clientes”, afirmou Dawn Hawking, diretor executivo da
rede Hilton no dia 17 de agosto.
“Hilton tomou uma posição contra a exploração
sexual. A pornografia não só contribui para a procura pelo tráfico sexual, o
que é uma preocupação séria em hotéis, mas também contribui para a exploração
sexual infantil, violência sexual e vícios pornográficos ao longo da vida”,
prosseguiu Hawking.
A relação entre a pornografia e a exploração sexual
é cada vez mais evidente durante os últimos anos.
Em 2012, o professor Robert P. George de Princeton
uniu-se a Shaykh Hamza Yusuf, um importante intelectual muçulmano, para
escrever aos diretores das principais redes hoteleiras a fim de pedir-lhes que
eliminassem os canais pornográficos dos hotéis, pois mostram um conteúdo
“degradante e desumanizante”.
As políticas de pornografia nos hotéis dos Estados
Unidos variam muito de acordo com cada rede. A Omni Hotéis e Resorts deixou de
vender pornografia em 1998, desde que seu diretor geral considerou inadequado
proporcioná-la aos seus clientes.
Marriott está “eliminando gradualmente” a venda de
pornografia, enquanto a rede de hotéis Hilton tinha defendido previamente sua
venda e continuava proporcionando-a em seus estabelecimentos.
Em 2013, Nordic Hotels – a maior rede escandinava
de hotéis – anunciou que estava eliminando os canais de pay-per-view dos seus
171 hotéis.
“A indústria pornográfica contribui ao tráfico de
pessoas, por isso é razoável tomar parte da responsabilidade social e enviar
uma mensagem clara de que Nordic Hotels não apoia nem permite isto”, disse
Petter Storladen, proprietário da rede escandinava.
Fonte e imagem: ACI Notícias
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