Cidade do Vaticano (RV) – A Santa
Sé “não faz objeção” sobre o pedido de que as bandeiras da Palestina e do
Vaticano possam estar próximas àquelas dos Estados-membros na ONU, mesmo
estando ciente de que a tradição não prevê. A precisão da Santa Sé diz respeito
ao rascunho de resolução apresentada pela Missão Palestina à Assembleia Geral.
A solicitação se refere ao hasteamento das bandeiras dos ‘Estados Observadores não-membros’, no caso, a Palestina e o Vaticano, junto àquelas 193 do países membros das Nações Unidas. O Papa Francisco visitará a Assembleia Geral da ONU no dia 25 de setembro, quando abrirá o encontro de líderes mundiais com o lançamento de um pacote de metas de desenvolvimento para acabar com a fome e a pobreza nos próximos 15 anos.
“De acordo com as regras da Assembleia Geral”, afirma uma nota oficial do Vaticano, “nenhum Estado-membro ou Observador tem o direito de se opor à apresentação de um rascunho de resolução da parte de um Estado-membro” e, por esse motivo, “a Santa Sé não faz objeções à apresentação de um rascunho de resolução relativo ao hasteamento das bandeiras dos Estados Observadores na sede e nos escritórios das Nações Unidas”.
Todavia, salienta a nota, a Santa Sé observa a praxe estabelecida há tempo e por tradição da ONU, “desde 1945, em que somente as bandeiras dos Estados-membros são hasteadas na sede e nos escritórios da ONU”. E, então, conclui: “aceitará qualquer decisão que a ONU fizer a respeito no futuro”.
De acordo com o site da Missão Permanente da Santa
Sé junto à ONU, a “Santa Sé tem, por escolha própria, o status de Observador
Permanente junto à ONU ao invés de Estado-membro. Isso se deve, antes de tudo,
ao desejo da Santa Sé em manter neutralidade absoluta diante de problemáticas
políticas específicas”. A Santa Sé é Observador Permanente junto às Nações
Unidas desde 6 de abril de 1964.
Fonte e imagem: News.va
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