“Levanta,
sacode a poeira, e dá a volta por cima” – diz a música. E é isso mesmo. Agora é
tempo de restaurar os “cacos”.
Quando
um vaso de grande valor quebra, aquele que o possui vai tomando os pedaços e,
pacientemente, realiza o trabalho de reconstrução. Um pouco de cola ali, um
pouco aqui, outro acolá... E depois de um tempo temos os “cacos” em seus devidos lugares, neste quebra-cabeças difícil de
construir.
Mas
ficaram as marcas. Elas sempre ficam para relembrar a queda. Tratam-se de
sinalizadores de alerta. Vendo as marcas, pode-se prevenir a queda.
Por
isso, não murmure, não reclame, não maldiga as marcas de suas quedas. Elas
fazem parte integrante de sua história.
“Em todas as
circunstâncias daí graças” – diz São Paulo. Dê graças, portanto, porque você
“quebrou a cara”; e muito mais ainda, porque na escola das quedas – que é
escola de vida - a gente aprende a não permanecer no chã; levanta-se juntando
os “cacos”, para rejuntá-los depois,
com a ajuda de Deus.
Antonio Luiz Macêdo
Imagem Google
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