Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

terça-feira, 24 de novembro de 2015

TEXTO RELIGIOSO: A melhor parte (Lc 10,38-42)





Qual a melhor parte? Este questionamento traz embutido a idéia de relativização. É claro que sendo seres humanos únicos, temos gostos inerentes a cada um de nós.
   
Se tomarmos como exemplo uma refeição, quais os tipos de comentários que ouviremos? Que feijão bem temperado! A carne está no ponto! Nossa esse arroz eu como puro! Eu nunca havia consumido uma salada assim! Puxa, mas esse macarrão!... Isso acontece porque nascemos livres, nascemos com a capacidade para escolher, e de acordo com o nosso “ser sensitivo e emocional” relativizamos pessoas e coisas.
   
Duas irmãs passaram por este desafio há dois mil anos atrás, no vilarejo de Betânia, situado a 3 km da cidade de Jerusalém.
   
Após vários dias de peregrinação pela Judéia, numa sexta-feira Jesus decide passar com os seus discípulos o fim-de-semana em casa da família de Lázaro. A acolhida, a alegria, a gentileza, são expressos a cada instante em sinais e gestos de amor. Jesus está feliz! Sua fisionomia deixa transparecer este sentimento.
   
No sábado, a casa acorda aos primeiros raios da manhã. O almoço tem que ser de primeira. Após o café, o corre-corre de Marta é percebido por Jesus. Maria está aos pés do Mestre, sossegada, atenta, inebriada. Marta não pára. Espana, varre, arruma... Dirige-se à cozinha, corta o pão, tempera o vitelo, acende o fogo, prepara o molho... Inquieta, preocupada, tensa, expectante, ansiosa... Queria dar o melhor para Jesus. A melhor parte para ela era esta. Daí o desgaste. Maria continuava calma, tranqüila, despreocupada...
   
Diante deste contraste Marta não se contém:
- Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Diz-lhe que me ajude.
- Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.
   
Com estas palavras, Jesus não reprovava o comportamento de zelo e dedicação de Marta; ele estava reprovando a sua ação de relativizar o absoluto. Maria foi elogiada não somente porque permaneceu aos seus pés, mas porque escolheu absolutizar o relativo. É isto que faz a grande diferença de atitude entre as duas irmãs.
   
E você? Prioriza as coisas do mundo ou as coisas de Deus? Pra você, qual a melhor parte? A que pode ser tirada ou aquela que permanecerá para sempre? Não tenha mais dúvida! Marque o seu “X” na opção correta. Do resto, Jesus cuidará. 

Antonio Luiz Macêdo
Imagem Google

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