Tudo
o que está escrito na Bíblia é verdadeiro; mas, nem tudo o que é verdadeiro
está na Bíblia. Bem como: existem fatos históricos reais narrados nos escritos
apócrifos; todavia, nem todos os escritos
apócrifos apresentam fatos históricos reais. (Termo usado no texto “Quem
foram os pais de Maria?”)
Partimos
na nossa caminhada, desse versículo: “Não
é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de
Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” (Marcos 6,3). O texto
não fala dos filhos de Maria, porém, dos irmãos
de Jesus.
Qual
a explicação de um escrito apócrifo denominado “A história de José, o
carpinteiro?” José era viúvo, de idade avançada, e pai de seis filhos. Seus
nomes estão citados acima. Os nomes das filhas: Lísias e Lídia.
Na
época cabia o direito ao pai de escolher o esposo para as filhas a partir dos
doze anos de idade, quando estavam aptas à procriação. Qual o pai que com o
menor senso de normalidade possível, escolheria para marido de uma filha de
doze anos, um viúvo, de idade avançada e pai de seis filhos? Além do mais
carpinteiro? E carpinteiro. (Se fosse nos dias de hoje) equivaleria a pedreiro,
mestre-de-obras, construtor, serralheiro, caixeiro-viajante... Estaria sempre
viajando. E a esposa? E o filho?
Explicação
falha, falsa e fantasiosa, para diminuir a graça de Deus concedida a José e
Maria de vivenciarem uma castidade santa e divinizada, na renúncia e no amor
espiritual profundo que transcende a carne e encontra-se no coração de Deus.
Antonio Luiz Macêdo
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