A Palavra de Deus não pode cair no chão, mas nos
corações através do ouvido. A Palavra precisa de ouvintes e de anunciadores.
Estes emprestam sua voz para que a Palavra seja ouvida e os ouvintes recorram
ao silêncio para a escuta de Deus que fala e revela seu amor.
O ouvinte da Palavra, faz a experiência da “encarnação da Palavra. Grande é o poder da Palavra em nosso ser, a saber: ouvido de discípulo, coração de enamorado (arde o coração), língua de profeta, mão de samaritano, pés missionários. A Palavra transforma todo o nosso ser. Ela se faz carne em nossas pessoas.
A Igreja sempre venerou as Sagradas Escrituras do mesmo modo como fez com o Corpo do Senhor. Cristo vive e fala na Palavra. Quando se lêem as Escrituras, é Cristo que fala. Daí a necessidade de bons microfones, leitores preparados, boa acústica, boa comunicação.
A Palavra de Deus é uma palavra amiga, verdadeira, viva, eficaz, fecundante, transformante, informativa, formativa, apelativa, recriadora, eterna, salvadora, santificadora, reveladora. Esta Palavra Santa é inesgotável, permanente como a sarça ardente.
A Palavra protegida pelo “Não”. Não falsificar a Palavra, não acorrentar, não emudecer, não manipular, não silenciar, não ocultar, não ler mal, não ignorar, não prejudicar, não envelhecer, não deformar, não domesticar, não ajeitar, não ideologizar, não mudar, não dificultar o acesso à Palavra de Deus.
Bíblia, carta de amor é: Livro da vida. Livro da verdade. Livro da amizade. Livro da salvação. Não é livro morto. Não é livro velho. Não é livro apenas de estudos e consulta. Não é livro de curiosidades. Não é livro de brigas religiosas. Não é livro como outros livros.
A Igreja deve ouvir piamente, guardar santamente, expor fielmente a Palavra de Deus para que o mundo creia, acreditando espere e esperando ame. A Palavra ilumina as mentes, fortalece as vontades, inflama os corações no amor de Deus.
Precisamos ter familiaridade com as Escrituras Sagradas, apegarmo-nos a elas, pois tudo foi escrito para nossa instrução e esperança. A Palavra é sustentáculo da Igreja, alimento da alma, solidez da fé, fonte de vida espiritual.
Que a Palavra corra veloz (II Tess. 3,1), não seja acorrentada, chegue aos confins da terra e sobre os telhados. A “voz” da Palavra é a revelação. O “rosto” da Palavra é Jesus Cristo. A “casa” da Palavra é a Igreja. Os “pés” da Palavra são as missões e caminhos da missão.
O cristão é convocado a ouvir a Palavra. E também: compreender. Assimilar. Renunciar. Obedecer. Anunciar. Permanecer. Reescrever. Praticar. Dar fruto. Perseverar. Fazer o que diz a Palavra. Sim, a Palavra se fez livro, mas precisa fazer-se carne em nossa carne. Pronunciamos a Palavra com nossa vivência e boas obras, com nosso testemunho.
A Palavra é tão excelsa e alta como o céu infinito, e tão profunda como o abismo insondável. Ela é pão, luz, mel, leite, ouro, martelo, espada, chuva, carta, semente, colírio. Estes são símbolos que nos ajudam descobrir o tesouro inestimável da Palavra. O lugar da Palavra é nossa mão, nosso coração e nos pés para a missão.
Somos aquilo que ouvimos. O coração do verdadeiro cristão é “uma biblioteca bíblica”. Na Bíblia, a Igreja ouve as declarações de amor do Amado. Era costume em alguns mosteiros o Abade perguntar aos monges após a meditação da Palavra: “O que comeste hoje?” A Bíblia é pão, é nutrição, alimento diário. A Palavra de Deus é inesgotável, não envelhece, é como a sarça ardente que não se consome, não passará. Eis a inesgotabilidade da Palavra de Deus. Os irmão protestantes leem a Bíblia, os católicos falam da Bíblia. Precisamos ser a Igreja escriturística. Testemunho de um bispo na aula sinodal: “Obtive Licenciatura no Instituto Bíblico de Roma, mas foram os pobres que me abriram mais ao vigor da Palavra”. (D. Emmanuel Lafont, Guiana Francesa). Os seminaristas devem abordar a Bíblia como livro da vida e não como livro de estudo. A vivência do evangelho é mais eloqüente que tantas palavras. Cada cristão deve ter a sua Bíblia.
Dom Orlando Brandes
O ouvinte da Palavra, faz a experiência da “encarnação da Palavra. Grande é o poder da Palavra em nosso ser, a saber: ouvido de discípulo, coração de enamorado (arde o coração), língua de profeta, mão de samaritano, pés missionários. A Palavra transforma todo o nosso ser. Ela se faz carne em nossas pessoas.
A Igreja sempre venerou as Sagradas Escrituras do mesmo modo como fez com o Corpo do Senhor. Cristo vive e fala na Palavra. Quando se lêem as Escrituras, é Cristo que fala. Daí a necessidade de bons microfones, leitores preparados, boa acústica, boa comunicação.
A Palavra de Deus é uma palavra amiga, verdadeira, viva, eficaz, fecundante, transformante, informativa, formativa, apelativa, recriadora, eterna, salvadora, santificadora, reveladora. Esta Palavra Santa é inesgotável, permanente como a sarça ardente.
A Palavra protegida pelo “Não”. Não falsificar a Palavra, não acorrentar, não emudecer, não manipular, não silenciar, não ocultar, não ler mal, não ignorar, não prejudicar, não envelhecer, não deformar, não domesticar, não ajeitar, não ideologizar, não mudar, não dificultar o acesso à Palavra de Deus.
Bíblia, carta de amor é: Livro da vida. Livro da verdade. Livro da amizade. Livro da salvação. Não é livro morto. Não é livro velho. Não é livro apenas de estudos e consulta. Não é livro de curiosidades. Não é livro de brigas religiosas. Não é livro como outros livros.
A Igreja deve ouvir piamente, guardar santamente, expor fielmente a Palavra de Deus para que o mundo creia, acreditando espere e esperando ame. A Palavra ilumina as mentes, fortalece as vontades, inflama os corações no amor de Deus.
Precisamos ter familiaridade com as Escrituras Sagradas, apegarmo-nos a elas, pois tudo foi escrito para nossa instrução e esperança. A Palavra é sustentáculo da Igreja, alimento da alma, solidez da fé, fonte de vida espiritual.
Que a Palavra corra veloz (II Tess. 3,1), não seja acorrentada, chegue aos confins da terra e sobre os telhados. A “voz” da Palavra é a revelação. O “rosto” da Palavra é Jesus Cristo. A “casa” da Palavra é a Igreja. Os “pés” da Palavra são as missões e caminhos da missão.
O cristão é convocado a ouvir a Palavra. E também: compreender. Assimilar. Renunciar. Obedecer. Anunciar. Permanecer. Reescrever. Praticar. Dar fruto. Perseverar. Fazer o que diz a Palavra. Sim, a Palavra se fez livro, mas precisa fazer-se carne em nossa carne. Pronunciamos a Palavra com nossa vivência e boas obras, com nosso testemunho.
A Palavra é tão excelsa e alta como o céu infinito, e tão profunda como o abismo insondável. Ela é pão, luz, mel, leite, ouro, martelo, espada, chuva, carta, semente, colírio. Estes são símbolos que nos ajudam descobrir o tesouro inestimável da Palavra. O lugar da Palavra é nossa mão, nosso coração e nos pés para a missão.
Somos aquilo que ouvimos. O coração do verdadeiro cristão é “uma biblioteca bíblica”. Na Bíblia, a Igreja ouve as declarações de amor do Amado. Era costume em alguns mosteiros o Abade perguntar aos monges após a meditação da Palavra: “O que comeste hoje?” A Bíblia é pão, é nutrição, alimento diário. A Palavra de Deus é inesgotável, não envelhece, é como a sarça ardente que não se consome, não passará. Eis a inesgotabilidade da Palavra de Deus. Os irmão protestantes leem a Bíblia, os católicos falam da Bíblia. Precisamos ser a Igreja escriturística. Testemunho de um bispo na aula sinodal: “Obtive Licenciatura no Instituto Bíblico de Roma, mas foram os pobres que me abriram mais ao vigor da Palavra”. (D. Emmanuel Lafont, Guiana Francesa). Os seminaristas devem abordar a Bíblia como livro da vida e não como livro de estudo. A vivência do evangelho é mais eloqüente que tantas palavras. Cada cristão deve ter a sua Bíblia.
Dom Orlando Brandes
Fonte:
Catequese Católica
Imagem Google
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