Durante muito tempo o dom da oração em línguas ficou esquecido e
até parecia ter desaparecido do seio da Igreja
A oração em línguas é um dom do Espírito Santo (1
Cor 12,10). São Paulo faz vária citações sobre esse carisma e sua
importância para quem o põe em prática. Vemos o apóstolo delongar-se na
instrução aos Coríntios sobre o uso do dom das línguas e na correção aos
exageros que por vezes ocorriam; podemos perceber que esse era um dom usado com
muita freqüência, um dom muito comum para eles e assim o foi, nos primórdios,
para a Igreja.
Contudo, durante muito tempo esse dom ficou esquecido e ate parecia ter desaparecido do seio da Igreja, mas novamente essa forma de oração tem ganhado expressão e é cada vez mais comum a sua prática em meio a Renovação Carismática.
Quantas vezes nos vemos perdidos, sem saber como
rezar? Faltam-nos as palavras. Outras vezes começamos a louvar a Deus e não
somos capazes de permanecer sequer cinco minutos em Seu louvor. Outras, ainda,
sentimos o coração quase sair do peito de tanta vontade de falar com o Senhor,
mas toda palavra que nos chega á boca parece ser insuficiente.
O Espírito ora em nós
É bom saber que não estamos sozinhos, o Espírito
mesmo vem em auxilio à nossa fraqueza.
Porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, Ele mesmo se dispõe a orar em nós. Trata-se do próprio Deus, que habita em nossos corações, templos Seus, a orar em nós. Diz a Sagrada Escritura que Ele o faz com gemidos inefáveis, se maneira que a inteligência humana é incapaz de entender.
São gemidos, sílabas que se combinam de maneira inteligível, mas de grande significância. É Deus que, sendo Pai e conhecendo o nosso coração, quer nos levar a uma oração profunda.
Porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, Ele mesmo se dispõe a orar em nós. Trata-se do próprio Deus, que habita em nossos corações, templos Seus, a orar em nós. Diz a Sagrada Escritura que Ele o faz com gemidos inefáveis, se maneira que a inteligência humana é incapaz de entender.
São gemidos, sílabas que se combinam de maneira inteligível, mas de grande significância. É Deus que, sendo Pai e conhecendo o nosso coração, quer nos levar a uma oração profunda.
A oração em línguas não diz coisas que a
inteligência humana compreenda
Aquele que ora em línguas não diz coisas que a
inteligência humana seja capaz de compreender; a sua oração brota do seu coração,
do seu espírito, rumo ao coração de Deus; ninguém o compreende, nem mesmo ele
próprio, porque diz coisas misteriosas sob a ação do Espírito Santo. Há aqui um
obstáculo para as pessoas que racionalizam tudo em demasia. Essa oração é uma
humilhação para a inteligência… Quantas pessoas ao orar em línguas perguntam a
si mesmas se não estão fazendo papel de estúpidas, até mesmo se sentem
ridículas por consentir em iniciar tal forma de oração. Contraditório seria
entendê-la quando a Sagrada Escritura diz que não é possível fazê-lo.
Há muitos que dizem não querer saber de dons, que a
caridade lhes basta, como se esta se contrapusesse aos carismas e vice-versa. O
Espírito Santo nos ensina: Empenhai-vos
em procurar a caridade. Aspirai igualmente os dons espirituais… Devemos aspirar à caridade na mesma intensidade,
da mesma forma e profundidade que os dons espirituais ( que acabam por ser uma
operação da própria caridade).
A oração em línguas é o único
carisma voltado para a edificação pessoal
Felizes são aqueles que se ariscam e se aventuram,
mesmo quando os sentimentos contrariam a intenção de se lançar nessa
maravilhosa experiência, já que aquele que assim reza edifica-se a si mesmo.
Todos os outros carismas são para as outras pessoas; a oração em línguas é o
único carisma voltado para a edificação pessoal. Convém não desperdiçar.
Extraído do livro: “Quando só Deus é a resposta”
Fonte e imagem: Canção Nova
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