Religiosa há 43 anos, 15 dos quais já passados em
Cabo Verde, onde se encontra actualmente, a Irmã Emília Ferreira Cardoso,
missionária espiritana, portuguesa, recorda os anos passados em Angola, na
altura em plena guerra, incluindo a chamada "guerra dos 55 dias" no
Huambo. Pensava que ia morrer, também por causa do "guerrilheiro
mosquito", mas salvou-se e pôde depois continuar a sua actividade
religiosa em Portugal e no arquipélago cabo-verdiano.
A Irmã Emília sempre foi educadora, mas actualmente
ocupa-se da Casa das Espiritanas, na Cidade da Praia, e nos fins de semana dá o
seu contributo na pastoral.
O Ano da Vida Consagrada veio, a seu ver, dar um
novo vigor a quem, como ela, escolheu dedicar-se totalmente a Deus, através do
serviço aos outros, pois manter a fidelidade e o zelo na
evangelização não é sempre fácil.
Quanto a ela, esforça-se sempre por dar o próprio
testemunho, estar com o Senhor mediante a oração e, se tivesse de voltar atrás,
faria a mesma escolha. É que lhe dá sempre muita alegria ver crescer nas
crianças e nas pessoas, em geral, as sementes do Evangelho, lançadas, e
sentir-se aceite e apreciada, como religiosa, pelas pessoas.
Oiça os pormenores da sua visão das coisas na
entrevista que concedeu, na cidade da Praia, a Dulce Araújo que se deslocou a
Cabo Verde para conhecer de perto a vida das religiosas no país.
Irmã Emília Cardoso
Irmã Maria Emília Cardoso - Missionária portuguesa,
da Congregação das Espiritana, na Cidade da Praia, Cabo Verde
Fonte: Rádio Vaticano
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