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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

IGREJA: Card. Parolin - deter o agressor, mas trabalhar para o diálogo








Os atentados de Paris foram o tema das declarações do Cardeal Secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin à margem de um encontro organizado em Roma pela Obra Romana de Peregrinações subordinado ao tema: “a Misericórdia nas três grandes religiões monoteístas”.

O Cardeal Parolin reiterou a condenação aos ataques de Paris, definindo-os dilacerantes e para além de toda a compreensão humana. O purpurado fez votos de uma mobilização geral da comunidade internacional através de “todos os meios de segurança necessários” para se defender do terrorismo. Eis um excerto das suas declarações:
“A Santa Sé afirma, como fez também o Papa Francisco várias vezes, a legitimidade de deter o injusto agressor. Depois, sobre as modalidades é a comunidade internacional que deve estar de acordo e encontrar maneiras de fazer isso. Um Estado tem o dever de defender os seus cidadãos contra estes ataques e, ao mesmo tempo, no entanto, continuar a trabalhar, para que realmente se crie um clima de entendimento, diálogo e compreensão. Eu acredito nisto. Talvez não sejam soluções imediatas, mas são as únicas que lançam as bases para um mundo reconciliado e um mundo pacífico”.

“Até agora eu não vi nenhuma mudança. Certamente, depois do que aconteceu em Paris, eu acho que não há ninguém que se possa sentir completamente tranquilo, nem mesmo o Vaticano. No entanto, mesmo levando em consideração esta ameaça, esse perigo, devemos enfrentá-lo. Eu acho que o importante é não sucumbir ao medo nestes casos”.

O Cardeal Parolin declarou ainda que a agenda do Papa Francisco está inalterada, em particular, para a próxima Viagem Apostólica do Santo Padre de 25 a 30 de novembro ao Quénia, Uganda e República Centro-Africana.

Fonte e imagem: Rádio Vaticano

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