Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

"A mulher e a sociedade"


Nos passos de São João Paulo II
"Não há dúvida que a igual dignidade e responsabilidade do homem e da mulher justificam plenamente o acesso da mulher às tarefas públicas. Por outro lado, a verdadeira promoção da mulher exige também que seja claramente reconhecido o valor da sua função materna e familiar [...]”

Na sociedade em que vivemos, cultuda pelo ‘machismo cultural’ e histórico, a mulher foi por muito tempo reduzida apenas às prendas do lar, em outras palavras: Rainha Doméstica do Lar.

Coube à Igreja a tarefa de relembrar ao mundo que o Homem e a Mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus, portanto com igual dignidade. Apesar da diferença psico-física entre os dois, exercem uma complementaridade tal que os fazem cooperadores do Criador na geração da vida.

As atividades públicas e políticas – há algum tempo monopólio masculino – abriram-se e estenderam-se-se ao sexo feminino, onde a mulher com a sua afetividade e sensibilidade mais aguçadas, são capazes de vislumbrar muito mais além, as necessidades e carências de um povo.

Não se quer dizer, no entanto, que exercendo tarefas públicas ou não, a sua função materna e familiar é imprescindível. É aí que se encontra o equilíbrio para os filhos, convivendo e tendo como referência o Pai – racional; e a Mãe – emocional. Não que ambos não possuam estas características, mas cada uma delas se sobressai desta forma. “Portanto a Igreja pode e deve ajudar a sociedade actual pedindo insistentemente que seja reconhecido por todos e honrado no seu insubstituível valor o trabalho da mulher em casa.”

“Deve além disso superar-se a mentalidade segundo a qual a honra da mulher deriva mais do trabalho externo do que da atividade familiar.”  Esta mentalidade teve origem através do ‘movimento feminista’, que gerou grande discrepância em relação à dignidade humana, porquanto este feminismo pregava a igualdade entre o Homem e a Mulher. Houve como que uma fenda de separação, ocasionando uma COMPETIÇÃO, mesmo entre marido e mulher.

Urge que a sociedade como um todo, tome consciência do papel desenvolvido pela mulher em todos os sentidos, garantindo os seus direitos e acolhendo a sua dignidade.


Fonte: Familiaris Consortio

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Palavras de Maria (1)


Uma das principais características da personalidade da Mãe é o silêncio. Plasmada no coração do Pai pelo Espírito Santo, o silêncio absoluto herdou do esposo este dom inefável. Prefere “guardar todas as coisas para meditar no seu coração”. (Lc 2,19).
   
Quando em alguns momentos fez-se necessário que a sua voz fosse ouvida, falou; suas palavras, porém, eram mansas, delicadas e cheias de ternura. Os Evangelhos, segundo Lucas e João, guardam as suas sete expressões vocais pronunciadas dentro de circunstâncias diversas.

1. Como se fará isso, já que eu não convivo com um homem? (Lc 1,34)
   
Esta fala de Maria está situada no contexto da Anunciação. Gabriel comunica que ela conceberá e dará à luz um filho. Ela não entende. Para que um filho fosse gerado era indispensável a existência de um relacionamento conjugal. E não só isso: o casamento era um ato legal, público e religioso para o povo judeu. Ela não era casada, estava apenas prometida em casamento. Não pode, por enquanto, manter um relacionamento íntimo com José. Se aparecer grávida antes do casamento, ela sabe muito bem o que a espera e o que espera qualquer jovem que age assim. “Será levada até a frente da casa do seu pai e os homens da cidade a apedrejarão até a morte, por haver cometido uma infâmia em Israel, prostituindo-se na casa paterna (Dt 22,21). De que maneira ela conceberia? Como? Contrariando toda a ciência? Indo de encontro aos preceitos instituídos pelo próprio Criador? Ele mesmo dissera, estava escrito no Gênesis: ...serão uma só carne”. (Gn 2,24); e um pouco antes: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!” (Gn 1,28). O anjo tranquiliza o seu coração: “O Espírito Santo virá sobre ti (Lc 1,35). Ela acolheu esta palavra e esperou.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Coração Eucarístico (João 19,31-34)


Longinus observa de longe. A cena é terrificante. Com as pernas quebradas, o corpo arqueia e caido para frente. E cessando definitivamente o processo respiratório, o condenado morre por uma asfixia lancinante. Foi este o destino de Dimas e Gestas. Quando os soldados se aproximaram do terceiro crucificado, Jesus de Nazaré, verificando que já estava morto, seguiram adiante. No entanto, Longinus permanecia no seu posto, imóvel, olhos fixados no homem da Cruz. Alguma coisa tocara o seu coração de soldado romano. Essa imobilidade poderia ser melhor traduzida por uma inquietação interior, algo que nunca houvera sentido antes. Será que foram as suas palavras? Ou a sua atitude de amor e entrega total? Ou ainda, aquela verdade que nem mesmo tinha consciência de tê-la proferido: Realmente este homem era o Filho de Deus?(Lc 23,47) Mas de repente, num impulso instantâneo e instintivo, tomou a lança e abriu-lhe o lado, e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19,34). O coração de Jesus havia sido traspassado pelos nossos pecados.

Neste mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, procuremos vivenciar com alegria o mistério desse amor, o mistério desse coração apaixonado que morreu e ressuscitou de amor e se deixou ficar no vinho e no pão.
  
Que o Coração Eucarístico de Jesus se faça um com o nosso coração, para que, plenificados pela sua Misericórdia e pela sua Graça, possamos Eucaristizar o mundo.
   
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, tende compaixão de nós!

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A faxina que não devemos esquecer


Realizamos, pelo menos, duas faxinas corporais por dia: um a pela manhã e outra à noite. Utilizamos água, sabonete, shampoo, e depois de terminada, desodorante e um pouco de colônia.

E a faxina espiritual que foi instituída por Jesus, à tardinha, no domingo da Ressurreição, quando Ele disse aos ap´[ostolos: "Aqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados". O perdão de Jesus através do sacerdote representa a água purificadora da nossa alma.

Portanto, quando a sua consciência acusar algo que está errado, é Deus dizendo: "Procura um sacerdote. Tá na hora de uma faxina espiritual, com o Sacramento da Confissão, da Penitência ou Reconciliação".

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo


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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

As mentirinhas de todo dia


É só uma mentirinha de nada!” – disse-me um amigo. Então eu frisei: “Se você somá-las o dia todo...”

Temos uma tendência muito grande a dizer inverdades. Parece-me que essa tendência está arraigada dentro de nós. Constitui uma tática utilizada para nos livrar das pessoas.

“Ele não pode atender agora. Passe depois” (estava vendo televisão). “Se você tivesse chegado um minuto antes...” (não ia nem sair). “Aguarde um pouco enquanto eu vou olhar se ela está” (na cozinha ele tomava um suco). “Desculpe! Mas eu peguei um engarrafamento...”
(chegou atrasado porque já saiu de casa atrasado). E assim vai.

No dia em que acontecer o que nós presenciamos... Aí a coisa pega. Fazíamos uma visita a um casal amigo quando o telefone toca, e o garotinho de quatro anos atende e diz: “Peraí”. Aproximou-se do pai e falou: “Pai, é pra você”. “Psiu! Diz que o papai não está’. De volta, tomando o telefone, o garotinho obedeceu: “O papai tá dizendo que não está”.

As mentirinhas, por menores e inocentes que sejam, são perniciosas e maléficas. Pra que mentir? Jesus é a Verdade.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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domingo, 26 de janeiro de 2020

“A Comunhão mais ampla da Família”


Nos passos de São João Paulo II

“A comunhão conjugal constitui o fundamento sobre o qual se continua a edificar a mais ampla comunhão da família: dos pais e dos filhos, dos irmãos e das irmãs entre si, dos parentes e de outros familiares”.

O fundamento que rege o compasso do crescimento espiritual, moral e ético da Família está na COMUNHÃO SEM MEDIDAS, Entre todos os seus membros – pai, mãe, filhos. Comunhão que vai se aprofundando dia a dia através dos dons concedidos pelo Espírito Santo a cada um dos membros, não para benefício próprio, mas à disposição e serviço da Comunidade Familiar.

Esta comunhão familiar ampla e definitiva, abre perspectivas para um princípio que todas as Famílias devem esforçar-se para atingir. Vejamos como nos explica a Carta Encíclica: “O Espírito Santo, que se infunde na celebração dos sacramentos, é a raiz viva e o alimento inexaurível da comunhão sobrenatural que estreita e vincula os crentes com Cristo, na unidade da Igreja de Deus. Uma revelação e atuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã que também, por isto, se pode e deve chamar «Igreja doméstica»”.

Assim como o Espírito Santo assiste à instituição fundada por Jesus Cristo – a Igreja – Ele torna-se também o elo de Ligação entre a Igreja e a Igreja doméstica – primeira Igreja catequética e primeira Escola de Amor.

Nesta Escola, o intercâmbio educacional entre pais e filhos favorece a doação recíproca de amor e vida, estabelecida na compreensão, na obediência, no respeito, no perdão, e acima de tudo no Amor a Deus e ao Próximo. É aqui que cabe muito bem as palavras do salmista: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”.

O aperfeiçoamento e crescimento desta Comunhão Familiar, germina e permanece quando adubada pelo sacrifício e a renúncia. Não se atinge gratuitamente o que se busca. A luta é diária e constante. E esta constância é mantida pela frequência aos Sacramentos e à Oração. Daí nos vem a força da qual necessitamos para não fraquejarmos e nos desestimularmos nesta caminhada de santidade familiar.

Que esta comunhão nos leve a construir um lar onde se cumpra por meio da reconciliação mútua, as palavras de Jesus: “Que todos sejam um”.

Fonte: Familiaris Consortio


Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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sábado, 25 de janeiro de 2020

Jesus menosprezou sua Mãe?


Existem duas passagens bíblicas que são “usadas” para denegrir a imagem de Maria. Na primeira delas, uma mulher do povo reverencia a Virgem com palavras referentes à sua maternidade e humanidade: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!” (Lucas 11,27) Jesus replicou: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Lucas 11,28)

A segunda passagem nos fala: “Disse-lhe alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te. Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mateus 12,47-50)

Em ambas, a Mãe de Deus não poderia ter recebido elogios maiores e mais significativos. Jesus a reconhece muito mais do que mãe; muito mais do que aquela que o gerou e amamentou; muito mais do que aquela que cuida dele com imenso amor e carinho, e que naquele momento estava à sua procura. Jesus a reconhece como aquela que faz a vontade do Pai do Céu porque é a escrava do Senhor. Ser totalmente submissa ao Senhor, merece do Filho tão grandes elogios.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

BARTIMEU (Mc 10,46-52)


Jericó acordara cedinho trazendo ainda no rosto dos seus habitantes a alegria contagiante da passagem de Jesus. Os comentários sucediam-se; não faltavam opiniões, as mais diversas; pessoas emocionadas; gente simples que tomara ares de vida nova... Tudo resplandecia. A cidade respirava um ar diferente apesar do parecer contrário de muitos a respeito do ocorrido no dia anterior: o jantar de Jesus e seus discípulos na casa de Zaqueu. É que eles ainda não se tinham dado conta destas palavras: “Eu vos digo que do mesmo modo, haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrependa do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento” (Lc 15,7).  Parece-me ouvir nitidamente a voz de Jesus repetindo aos insatisfeitos o que dissera alguns dias antes aos seus discípulos: “O que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da que se perdeu? Se consegue encontrá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram” (Mt 18,12-13). Eles por certo ainda não haviam entendido “a lógica” de Jesus, e muito tempo ainda decorreria para que entendessem que “a sua lógica não tem lógica”, visto que o Reino não chegara para “os sábios e entendidos”.
   
“Ao sair de Jericó com os seus discípulos e grande multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, o cego Bartimeu, filho de Timeu”.
Alber+ Nolan nos explica que “os pobres eram, em primeiro lugar, os mendigos. Estes eram os doentes e aleijados que tinham recorrido à mendicância, haja vista a impossibilidade de serem empregados e não possuírem patentes que pudessem ou quisessem sustentá-los”. Era o contraste que se deparava diante de todos. Ainda há pouco as cores  da alegria; no instante presente a máscara da tristeza, da miséria e da opressão. Bartimeu, além de mendigo, era cego. Excluído e humilhado pela  sociedade, perdera a vergonha de estender as mãos para angariar míseras moedas para o seu sustento. Aprendera na dor a ser humilde; aprendera na obediência a Deus a viver sem murmurar; aprendera a aceitar a sua condição de dependência e opressão. Aprendera de maneira dinâmica e não de maneira estática, a acolher a sua condição limitada. Dentro dele latejava a ânsia de lutar por dias melhores. Sentia em sua alma alguma coisa que falava não sei o quê... Ele não compreendia, mas sentia profundamente que aquela coisa... É como se pressentisse algo. Era chegado o tempo de descruzar os braços.
   
Seu tato era extraordinário. Poderíamos afirmar, sem receio, que ele enxergava pelas mãos, pelos dedos. Por outro lado, a sua capacidade auditiva era extremamente acurada. Não tendo capacidade para detectar a luz, desenvolvera a capacidade de detectar as formas e os sons. Aqueles sons que se aproximavam do lugar em que estava mendigando, um alarido não muito constante em Jericó, tornara-se o sinal indicativo de que um personagem importante estava deixando a cidade. À medida que a multidão se aproximava, mais ele apurava os ouvidos. “Quando percebeu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: _Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” Ele naturalmente não viu; mas através do vozerio identificou que era Jesus. E começou a gritar, clamando por misericórdia Àquele que é “a luz do mundo e o caminho, a verdade e a vida” (Jo 8,12; 14,6).
   
“E muitos o repreendiam para que se calasse. Ele porém, gritava mais ainda: _Filho de Davi, tem compaixão de mim!” A insistência e a persistência de quem luta por aquilo que quer e deseja, e anseia, e busca, e pede, e clama... Encontra ressonância aos ouvidos do Senhor.
   
“Detendo-se, Jesus disse: _Chamai-o!” Jesus pára e manda chamá-lo. Diante da miséria humana Jesus nunca segue adiante. É o Bom Pastor que cuida da ovelha doente; e o Bom Samaritano que trata das feridas da ovelha machucada.
“Chamaram o cego, dizendo: _Coragem! Ele te chama. Levanta-te! Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus”.
A indumentária que o oprimia, escravizava e humilhava, a partir de agora deixara de ter sentido. Aquela capa que fora símbolo de exclusão social foi atirada longe. O que importava era levantar-se o mais depressa possível e chegar até Jesus.
   
Naquele instante os olhos da LUZ encontraram os olhos sem luz. E no Coração de Jesus afloram as palavras proferidas na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar o ano da Graça do Senhor”. Diante dele Bartimeu, pobre, mendigo, cego, cativo, preso, oprimido...
  
 “Então Jesus lhe disse: _Que queres que eu te faça? O cego respondeu: _Mestre, que eu possa ver novamente!”
Jesus respeita a nossa liberdade. Por isso a razão da sua pergunta. Ele queria que Bartimeu verbalizasse, apesar de saber e vê-lo cego. Quando ele expressou o seu desejo de cura, “Jesus lhe disse: _Vai, a tua fé te salvou! No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o pelo caminho”. São palavras que curam o corpo, a alma e o coração.
   
“O cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver”. Quantos passam a vida sentados à beira do caminho, braços cruzados, olhos perdidos no vazio e na escuridão, acomodados, desencorajados, desesperançados, descrentes de Deus, descrentes do mundo, descrentes das pessoas... Mortos vivos ou vivos mortos? Em qual das duas categorias você se ajusta? Jesus está passando agora na rua do seu coração. Não deixe esta graça passar sem realizar o que Deus quer. Peça, busque, clame, grite, como Bartimeu: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” Clama com as palavras que o Espírito Santo te inspirar: “Jesus, eu só enxergo as coisas do mundo. O meu coração e os meus olhos encharcados de concupiscências, de pecados, de vícios, de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de adultério, de rancor, de homossexualismo... Eu sou cego para o amor, para o perdão, para a misericórdia, para a disponibilidade, para o serviço aos irmãos, para a partilha; eu sou cego para a humildade, para o desprendimento, para a renúncia,
para o despojamento de mim mesmo. Tem compaixão de mim!”
E os teus olhos se abrirão; tua alma exultará; teu espírito haverá de cantar as misericórdias que o Senhor realizou na tua vida.
Mas não basta apenas isto. É necessário exercitar a fé. É seguindo Jesus pelo caminho, como fez Bartimeu, que se cumpriram as palavras de Jesus em sua vida: “Vai, a tua fé te salvou”.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A esperança que não engana


Quantas pessoas buscam suas esperanças nas coisas que o mundo oferece. As decepções não tardam a acontecer, porquanto a esperança do mundo engana, não tem fundamento nem sustentabilidade.

Existe, porém, uma esperança que não engana. Não engana porque é fundamentada na CRUZ-sinal de Redenção; NO TÚMULO VAZIO-sinal de Vitória; e PENTECOSTES-sinal da Força do Alto.

Esta é a esperança dos verdadeiros cristãos. Esperança que nunca passa, que nunca desanima, que nunca fenece. Se somos cristãos, esta é a nossa esperança e a nossa fé.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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