Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Salmo 5,9


A palavra que sobressai neste versículo É a justiça. Ser justo ou praticar a justiça é está ajustado à vontade de Deus. Pergunto: estamos ajustados a esa vontade? Se não estivermos, o que fazer para que estejamos ajustados?

O Salmista nos diz como faer. Esta pequena oração é a oração dele e deve ser a nosaa: "Conduzi-me pelas sendas da justiça, por causa de meus inimigos; aplainai, para mim, vosso caminho."

É Ele que nos conduz e nos ajuda a aplaibar nossos caminhos.

Se você se perdeu na estrada da vida, e não sabe como reencontrá-la, reze diariamente com este versículo  e você se encontrará e encontrará a vida perida.

(Salmo em negrito)
 Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo


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domingo, 29 de setembro de 2019

Curso Bíblico-Teológico


2. Inspiração
Um dos principais conceitos a ser examinado para uma melhor compreensão da Bíblia é o de inspiração. O que significa dizer que os livros bíblicos são inspirados, de onde vem esta inspiração, até que ponto o que é escrito representa a mensagem de Deus ou do hagiógrafo (escritor sagrado)? Ao longo da história, os estudiosos procuraram esclarecer este conceito básico e, é claro, sempre houve divergências entre eles. Apresentamos aqui algumas reflexões sobre este importante conceito.

Na inspiração distinguimos dois aspectos: dogmático e especulativo.

O dogmático pode ser expresso como resposta à pergunta: por que acreditamos que a Bíblia é um livro inspirado? Isto não se pode provar pela própria Bíblia. Busca-se então provar pelo fundamento histórico. Os evangelhos, por exemplo, são históricos. Há uma tradição desde os tempos dos Apóstolos que cita a Escritura como autoridade divina ( Mt 1, 22; Mt 22, 31; Mc 7,10; Jo 10, 35; At 1,16; Lc 22, 37; Heb 3, 7; 10,15 ). Em 2Tim 3,16, aparece pela primeira vez a palavra 'theopneustos', ou seja, inspirada por Deus.

O especulativo pode ser expresso como resposta à pergunta: em que consiste a inspiração? Este é mais complicado e será exposto com mais detalhes.

a)Modo da inspiração
É muito discutido o modo como se dá a inspiração do escritor sagrado. Bañez afirmou que era um ditado. Mas em II Mac 2, 19-23, o autor se refere a um resumo de 5 livros em um só, cujo resumo lhe custou "suores e noites de vigília". Como é que foi um ditado se houve o esforço dele para elaborar a síntese? Do mesmo modo Lucas (Lc l,1) escreve: "depois de haver diligentemente investigado tudo desde o principio, resolvi escrever... ", logo não foi simplesmente um 'ditado' da parte de Deus.

 Em reação à teoria do ditado veio outra que disse o contrário: a inspiração é a aprovação que a Igreja dá ao livro. O fato estar colocado no cânon é a garantia da própria inspiração. Esta tese foi defendida por poucos e não teve grande aceitação nos meios católicos.

O Cardeal Franzelin propôs uma nova fórmula: nem tudo é de Deus nem tudo é do homem, mas as ideias são de Deus e as palavras são do homem. Obteve um certo sucesso, mas ainda não explicou de todo. Sto. Tomás de Aquino propusera a teoria da "causa instrumental": são os dois ao mesmo tempo - Deus e o Homem. Ambos estão presentes em toda a obra, Um é o autor principal e o outro o autor secundário. A inspiração eleva, sublima as faculdades do autor. Pode até ser admitida esta teoria, entretanto, convém lembrar que tudo que está na Bíblia é inspirado, embora nem tudo seja revelado.

b) Funcionamento psicológico da inspiração
 Em II Mac, conforme mencionado acima, o autor se refere a um resumo do livro que um certo Jazão escreveu. De 5 volumes ele reduziu a um só. Como dizer que isto é palavra inspirada por Deus, como se explica aí a inspiração divina?

Comecemos por analisar as operações do intelecto: apreensão, juízo e raciocínio. Elas seguem um grau de aprofundamento e refinamento do saber. Pode-se ter uma inspiração de Deus logo no primeiro momento (na apreensão), como se pode ter depois, no juízo ou também nos dois. Quando a inspiração é logo na apreensão, se diz 'revelação'. Quando, como no caso do II Mac, a apreensão é do autor, a inspiração se dá no segundo momento, ou seja, no juízo, enquanto na apreciação que ele faz da obra está sendo iluminado pelo Espírito Santo. Na confecção destes livros, a questão da inspiração é que o autor estava iluminado pelo Espirito Santo para dizer o fato corretamente, sem poder errar no julgamento. Embora ele não esteja consciente disso, a ação do Espírito Santo está sendo exercida no seu intelecto.

Mas, pode-se questionar: como se sabe se ele foi ou não inspirado quando nem ele mesmo pode perceber isso? Aí passa a ser uma questão de fé. Tenta-se explicar o fato, mas não se afirma que seja assim. 0 discernir se o livro é ou não inspirado, dado o que acontece com o autor, é alçada da Igreja, que também é inspirada pelo Espírito Santo. É uma questão fundamentalmente de fé.

Por isso, para a definição do livros autênticos, reconhecidos pela Igreja Católica, os Cânones foram aprovados em Concílios, nos quais se discutiram certas dúvidas a respeito de alguns livros, se eram ou não inspirados. Nas discussões, procurou-se ver na historia da Igreja, desde os cristãos primitivos até aquela época, quais os livros que durante os séculos sempre foram lidos nas Igrejas e, baseada no consenso, ela constituiu o cânon. Sem dúvida, a tradição antiga é mais fidedigna, pois está mais próxima dos tempos apostólicos.

Mas, voltando ao conceito do juízo, ele pode ser especulativo ou prático. Especulativo quando tem por fim o verdadeiro; prático guando tem por fim o bem. No caso de Jonas, por exemplo, o juízo do autor não foi especulativo, mas prático. Jonas teve o sonho em que Deus o mandava pregar em Nínive. Ora, raciocinou ele, Javé é Deus de Israel, e não deve ser falado aos pagãos. Então tomou o navio para outro lugar, e aí entra a história da baleia... A finalidade do autor era convencer a todos que Javé era o Deus universal, contra uma certa corrente judia que negava fato, ou melhor, não gostava da ideia.

Para se entender cada página da Bíblia deve-se ter em mente a finalidade, a intenção do autor ao escrever cada parte do livro. Não se pode abrir o livro em qualquer parte e ler tudo com o mesmo espirito. Na antiga concepção de inspiração (ditado) não se considerava este problema. Tudo que lá estava se acreditava "ao pé da letra". Não se podia duvidar. Mas esta é hoje uma prática mais comum em algumas igrejas protestantes, geralmente praticada por pessoas com conhecimentos teológicos limitados e reducionistas.

Uma consequência direta da inspiração é o dom da inerrância. Se o livro é inspirado, logo o que contém é verdade. Porém esta verdade não está ali imediatamente evidente, ela precisa ser alcançada pela reflexão animada pela fé, ou seja, a razão e a fé ajudando-se mutuamente. "

Bíblia Católica Online

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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

3 atitudes para voltar à Casa do Pai


1ª atitude: ARREPEMDER-SE - esta atitude mexe com a razão e o coração. Reconhecemos o erro que cometemos e nasce o desejo de corrigi-lo.



2ª atitude: DECIDIR-SE - romper com a situação presente e desenhar um novo modo de vida.



3ª atitude: RETORNAR - o caminho está livre; os passos seguros; e o coração em paz.


Receber o perdão no abraço do Pai se comstitui na maior recompensa.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo



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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Qual o tamanho da sua fé?


Vejo pessoas a todo tempo preocupadas com o tamanho da sua fé. São mais ou menos como os discípulos que, certa vez, pediram para que Jesus aumentasse a fé em seus corações. Talvez houvessem esquecido o que o Mestre falara dias antes: “Se tiveres fé do tamanho de um grão de mostarda...”


Nós já assimilamos que se mede a fé pela quantidade, mas o que Jesus nos ensina é que ela deve ser mensurada pela qualidade. Basta-nos a fé do tamanho de um grão de mostarda. Nada mais. Se para Jesus é o suficiente, também é para nós. É o que Ele precisa e nós precisamos.


Se porventura nossa fé for maior do que o grão de mostarda, nada o Senhor poderá realizar, porquanto nos tornamos autossuficientes. E Jesus não trabalha com aqueles que se bastam a si mesmos, mas com aqueles que são humildes.


Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O homem, imagem de Deus Amor


NOS PASSOS DE SÃO JOÃO PAULO II
“Deus criou o homem à sua imagem e semelhança(20): chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor”
 

O casal deve guardar profundamente no coração, a fim de que possam testemunhar e falar para os filhos, que o Homem e a Mulher constituem a obra-prima de Deus. por isso Ele os criou à sua imagem e semelhança. Qual o significado desta expressão?


Na sua primeira Carta, São João escreve no capítulo 4, versículos 8 e 16 que Deus é amor. Ora, sendo Amor, Deus só sabe exclusivamente amar; consequentemente fomos criados por AMOR  e para AMAR. Então somos imagem de Deus. É como se olhássemos para um espelho e em vez de vermos a nossa imagem, víssemos Deus.


Criou também o Homem e a Mulher à sua semelhança. E o que significa ser semelhança do Criador?
 Deus é único, mas não é solitário. Deus é Pai, e Filho, e Espírito Santo. Deus é uma FAMÍLIA. Uma Comunidade Familiar onde o Espírito Santo é o elo de Amor entre o Pai e o Filho, o Filho e o Pai.


Qual a conclusão de tudo isso? O casal foi criado para Amar eprimeiro lugar no coração da Família. Família que muitos pensam que somente existe com a presença de filhos. Não. Mesmo sem filhos o casal constitui uma Família.


Portanto, lutemos a favor das Famílias, porque “o futuro da Humanidade passa pela Família”, no dizer de São João Paulo II.


Fonte: Familiaria Consortio

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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