Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

terça-feira, 19 de julho de 2016

O Evangelho em Áudio, Texto e Comentário


19/07/2016


Evangelho do dia: (Mateus 12,46-50)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Meditando o evangelho
RUPTURA DRAMÁTICA
            O serviço ao Reino exigiu de Jesus uma ruptura dramática dos laços familiares, difícil de ser entendida pela sociedade da época. O sentido da solidariedade era muito agudo no mundo bíblico. E a solidariedade, no interno da família, era indispensável para a sobrevivência, seja no nível humano seja no nível social. A perda do referencial familiar redundava na perda da identidade social. Portanto, a ruptura dos laços familiares eram uma espécie de suicídio. É bem provável que tal atitude fosse raríssima, ou até mesmo inexistente, no ambiente bíblico.
            A interrogação de Jesus: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" deve ter causado um sobressalto nos ouvintes. Para poder entendê-la corretamente, era preciso pensar como ele. Afinal, ele dava mostras de não ser um tresloucado.
            A opção de Jesus decorria da centralidade do Reino de Deus em sua vida. O Mestre estabelecia laços tão profundos entre os que aderiam a ele, a ponto de transformá-los numa grande família. Desta forma, os discípulos podiam considerar-se perfeitamente irmãos, irmãs e mães. Era assim que Jesus se sentia quando estava com eles. Também era assim que deveriam sentir-se quando se reuniam em comunidade, pois pertenciam, agora, com Jesus, a uma nova família. Os laços de sangue ficavam em segundo lugar. 
Fonte: Dom Total
Imagem Google


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