REDAÇÃO CENTRAL, 25 Mar. 16 / 08:00 am
(ACI).-
A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no
Calvário. A cruz erguida sobre o mundo continua de pé como sinal de salvação e
de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João, é contemplado
o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado
que lhe traspassou o lado. Neste dia não há Missa, celebra-se a Paixão do Senhor, que conta
com os seguintes símbolos:
A cruz
A cruz foi, na época de Jesus, o instrumento de morte mais humilhante. Por isso, a imagem do Cristo crucificado se converte em “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor 1,23). Teve que passar muito tempo para que os cristãos se identificassem com esse símbolo e o assumissem como instrumento de salvação, entronizado nos templos e presidindo as casas e habitações, e pendendo no pescoço como expressão de fé.
Isto demonstram as pinturas nas catacumbas dos primeiros séculos, onde os cristãos, perseguidos por sua fé, representaram a Cristo como o Bom Pastor pelo qual “não temerei nenhum mal” (Salmo 22,4); ou fazem referência à ressurreição em imagens bíblicas como Jonas saindo do peixe depois de três dias; ou ilustram os sacramentos do Batismo e a Eucaristia, antecipação e alimento de vida eterna. A cruz aparece só velada, nos cortes dos pães eucarísticos ou na âncora invertida.
A cruz
A cruz foi, na época de Jesus, o instrumento de morte mais humilhante. Por isso, a imagem do Cristo crucificado se converte em “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor 1,23). Teve que passar muito tempo para que os cristãos se identificassem com esse símbolo e o assumissem como instrumento de salvação, entronizado nos templos e presidindo as casas e habitações, e pendendo no pescoço como expressão de fé.
Isto demonstram as pinturas nas catacumbas dos primeiros séculos, onde os cristãos, perseguidos por sua fé, representaram a Cristo como o Bom Pastor pelo qual “não temerei nenhum mal” (Salmo 22,4); ou fazem referência à ressurreição em imagens bíblicas como Jonas saindo do peixe depois de três dias; ou ilustram os sacramentos do Batismo e a Eucaristia, antecipação e alimento de vida eterna. A cruz aparece só velada, nos cortes dos pães eucarísticos ou na âncora invertida.
Poderíamos pensar que a cruz era já a que eles estavam suportando, nos
anos da insegurança e a perseguição. Entretanto, Jesus nos convida a segui-lo
negando a nós mesmos e tomando nossa cruz a cada dia (cfr. Mt 10,38; Mc 8,34;
Lc 9,23).
Expressão desse martírio cotidiano são as coisas que mais nos custam e
nos doem, mas que podem ser iluminadas e vividas de outra maneira precisamente
desde Sua cruz.
Só assim a cruz já não é um instrumento de morte, mas de vida e ao “por
que eu” expresso como protesto diante de cada experiência dolorosa,
substituímo-lo pelo “quem sou eu” de quem se sente muito pequeno e indigno para
poder participar da Cruz de Cristo, inclusive nas pequenas “lascas” cotidianas.
A coroa de espinhos, o látego, os pregos, a lança e a esponja com
vinagre
Estes “acessórios” da Paixão muitas vezes aparecem graficamente apoiados
ou superpostos à cruz.
São a expressão de todos os sofrimentos que, como peças de um
quebra-cabeças, conformaram o mosaico da Paixão de Jesus.
Eles materialmente nos recordam outros sinais ou elementos igualmente
dolorosos: o abandono dos apóstolos e discípulos, as brincadeiras, as
cusparadas, a nudez, os empurrões, o aparente silêncio de Deus.
A Paixão revestiu os três níveis de dor que todo ser humano pode
suportar: física, psicológica e espiritual. A todos eles, Jesus respondeu
perdoando e abandonando-se nas mãos do Pai.
Acompanhe também nosso recurso sobre a Semana Santa: http://www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/
Fonte e imagem: ACI Notícias
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