Cidade do Vaticano (RV) - “Deus nunca abandona os
justos e os que semeiam o mal são como desconhecidos, dos quais o céu não
recorda o nome.” Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã
desta quinta-feira (08/10), na Casa Santa Marta.
Uma mãe corajosa, marido, três filhos, menos de 40
anos e um câncer que a obriga permanecer na cama. Por que? Uma mulher idosa,
pessoa com a oração no coração e com um filho assassinado pela máfia. Por que?
A voz do Papa no altar de Santa Marta amplifica o
grande quesito que como uma lâmina corta os pensamentos de tantas pessoas cuja
fé convicta e arraigada é colocada à prova pelos dramas da vida. Por que isso
acontece? Que proveito a gente tira em guardar os mandamentos de Deus enquanto
os soberbos progridem praticando o mal, desafiam a Deus e não são castigados?,
disse Francisco citando o Profeta Malaquias.
“Quantas vezes vemos esta realidade em muitas
pessoas más, em pessoas que fazem o mal e parece que na sua vida tudo vai bem:
são felizes, têm tudo o que querem, não lhes falta nada. Por que Senhor? É um
dos muitos por que. Por que para aquele cara de pau que não liga para nada nem
para Deus e nem para os outros, que é uma pessoa injusta e má, tudo corre bem em
sua vida, tem tudo aquilo que quer e nós que queremos fazer o bem temos
tantos problemas?”
A resposta a isso o Papa tira do Salmo do dia, que
proclama “bem-aventurado” o homem "que não entra no conselho dos ímpios” e
que “encontra a sua alegria” na “lei do Senhor”. E explica:
“Agora não vemos os frutos desta gente que sofre,
desta gente que carrega a cruz, como aquela Sexta-feira Santa e aquele Sábado
Santo em que não se viam os frutos do Filho de Deus Crucificado, dos seus
sofrimentos. E tudo o que fará, será bem feito. E o que o diz o Salmo sobre os
ímpios, sobre aqueles que nós pensamos que vai tudo bem? ‘Não são assim os
ímpios, mas são como a palha que o vento disperde. Porque o Senhor acompanha o
caminho dos justos, enquanto o caminho dos ímpios perece”.
Uma ruína que Francisco destaca citando a parábola
evangélica de Lázaro, símbolo de uma miséria sem saída, e do epulão que lhe
negava inclusive as migalhas que caiam de sua mesa:
“O curioso daquele homem é que não se diz o nome. É
somente um adjetivo: é um rico. Dos ímpios, no Livro da Memória de Deus, não há
nome: é um ímpio, é um trapaceiro, é um explorador... Não tem nome, somente
adjetivos. Ao invés, todos os que buscam caminhar na via do Senhor estarão com
seu Filho, que tem o nome, Jesus Salvador. Mas um nome difícil de entender,
inclusive inexplicável para a provação da cruz e por tudo aquilo que Ele sofreu
por nós”.
Fonte e imagem: News.va
Obrigado Antônio Luiz por este blog. Muito bom. Precisamos de boas leituras e atualizadas. Leituras que estejam em consonância com a Santa Igreja Católica. Foi o que senti, mesmo vendo muito pouco do seu blog. Vou incluir no favorito para visitar mais vezes.
ResponderExcluirQue Deus lhe ilumine e dê forças para continuar neste "serviço evangelizador". Fica com Deus!