Os dois últimos relatos bíblicos que nos falam
de Maria. “Quando Jesus viu
sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu
filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o
discípulo a levou para a sua casa. ”(João 19,26-17); “Todos
eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre
elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.” (Atos 1,14)
Biblicamente nada se sabe a respeito. Hipólito
de Tebas - grande historiador do I século – traz-nos algumas informações. João
cuidou dela sempre com muito amor e carinho. Morou em Jerusalém, em Betânia –
na casa de Lázaro, e por fim em Éfeso, numa colina distante 7 km da cidade.
Recebeu a visita de Lucas a quem confidenciou muitos detalhes da infância de
Jesus. Reunia-se frequentemente com as santas mulheres que foram discípulas do
seu amado filho. Viveu os seus últimos dias, recatada e silenciosa.
Certa vez viajou a Jerusalém com Pedro e João
com a finalidade de percorrer a “Via Crucis”, o caminho até o monte Calvário.
Além da recordação dolorosa desejava sentir o sofrimento de Jesus por cada um
de nós.
Pelo que lemos em Atos 4,32-33 “A multidão dos fiéis era um só coração
e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo
entre eles era comum. Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.”
Por trás dessas atitudes estaria certamente a Mãe, como formadora de cada um
dos Apóstolos. E não somente como formadora, mas como incentivadora da fé, da
esperança e do amor para com o seu filho Jesus. Creio que nunca se tornaram
ausentes de sua boca e do seu coração aquelas palavras proferidas em Caná da
Galiléia: “Fazei tudo o que ele dissr.”
Antonio Luiz Macêdo
Imagem Google
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