Roma, 18 Ago. 15 / 01:15 pm (ACI).- A imagem peregrina da
Virgem da Fátima visitará Damasco (Síria), no próximo dia 7 de setembro em
resposta ao chamado dos bispos do Oriente Médio “e inclusive da Ásia, que
estão sendo testemunhas do extermínio dos cristãos” nas mãos de extremistas
muçulmanos como o Estado Islâmico (ISIS) ante a indiferença da comunidade
internacional.
O anúncio foi divulgado na última sexta-feira pelo
Bispo de Leiria-Fátima (Portugal), António Marto. O Prelado disse que esta é
uma maneira de lutar contra o “fanatismo e a intolerância” que padecem os
fiéis.
O Bispo português recordou o chamado do Papa
Francisco para frear a perseguição dos cristãos no Iraque e na Síria provocado
pelo Estado Islâmico, grupo fundamentalista que teve originado pelo Al Qaeda.
Devemos dar uma “atenção especial aos cristãos perseguidos por causa da
intolerância e o fanatismo fundamentalistas”, indicou.
Síria está passando por “um drama pelo qual chora e
clama ao céu por uma solidariedade urgente, efetiva e eficaz à nível
internacional”, por parte da ONU e da União Europeia, assinalou.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos
humanos, desde o início desta cruel guerra civil, em março de 2011, ocorreram
220 mil mortes. Entretanto, indicou que esta cifra poderia ser maior e
inclusive poderia chegar aos 310 mil falecidos, pois existem dezenas de
milhares de pessoas desaparecidas.
O último acontecimento de crueldade ocorreu neste
domingo, quando aviões do governo sírio atacaram um mercado localizado em Duma,
perto da cidade de Damasco, considerado um dos redutos dos grupos rebeldes. O
bombardeio provocou a morte de aproximadamente cem pessoas e dezenas ficaram
feridas.
Do mesmo modo, o Bispo caldeu de Aleppo, Dom
Antoine Audo, denunciou que há 14 dias a população sofre com a falta de água.
“A situação é terrível. Me disseram que ontem
começaram a ter um pouco de água, mas brevemente ocorrerá o mesmo problema: os
jihadistas atacam os poços de água para levar as pessoas ao desespero. Além
disso, permanece por toda a região a situação de insegurança. Acredito que esta
seja uma estratégia: não querem uma solução política”, assinalou à Rádio
Vaticano.
Fonte e imagem: ACI
Notícias

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