Ainda hoje existem famílias que, por
tradição, utilizam a mesma maneira de colocar o nome dos filhos. O nome da
minha mãe era Antonia, e o do meu pai Luiz. Daí juntaram os dois e o meu nome
passou a ser Antonio Luiz. E há uma
série de outros nomes oriundos dessa forma. O pai chama-se Miro, a mãe chama-se
Valda, e lá chegou o Valdomiro.
No tempo de Jesus os sobrenomes
praticamente inexistiam; principalmente com relação às mulheres que não tinham
voz nem vez. Era como se os maridos fossem seus donos. Somente usavam o nome.
Madalena, Marta, Maria, Salomé, Talita...
Quando casadas eram conhecidas pelo
nome do marido incrustado no seu nome: Maria de José, Maria de Cléofas; ou
ainda traziam o nome da cidade: Maria de Nazaré, Viúva de Naim. Uma bem
conhecida chama-se Maria Madalena (de Mágdala).
A devoção à Virgem Maria estimulou o
povo a colocar sobrenomes de acordo com a criatividade e as cidades onde ela se
manifestava. Maria de Fátima, Maria de Lourdes, Maria de Guadalupe, Maria da
Conceição, Maria do Rosário, Maria do Socorro...
O importante é que a Mãe de Deus é
uma só. Os vários nomes que recebe demonstram o carinho, o amor, a veneração
dos fiéis para com aquela que foi ‘o sacrário vivo’ de Jesus. Nossa Senhora de
todos os nomes, rogai por nós.
Antonio
Luiz Macêdo
Imagem Google
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