Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

sábado, 15 de agosto de 2015

MARIA CHEIA DE GRAÇA: Uma só e tantos nomes?



Ainda hoje existem famílias que, por tradição, utilizam a mesma maneira de colocar o nome dos filhos. O nome da minha mãe era Antonia, e o do meu pai Luiz. Daí juntaram os dois e o meu nome passou a ser Antonio Luiz.  E há uma série de outros nomes oriundos dessa forma. O pai chama-se Miro, a mãe chama-se Valda, e lá chegou o Valdomiro.

No tempo de Jesus os sobrenomes praticamente inexistiam; principalmente com relação às mulheres que não tinham voz nem vez. Era como se os maridos fossem seus donos. Somente usavam o nome. Madalena, Marta, Maria, Salomé, Talita...

Quando casadas eram conhecidas pelo nome do marido incrustado no seu nome: Maria de José, Maria de Cléofas; ou ainda traziam o nome da cidade: Maria de Nazaré, Viúva de Naim. Uma bem conhecida chama-se Maria Madalena (de Mágdala).

A devoção à Virgem Maria estimulou o povo a colocar sobrenomes de acordo com a criatividade e as cidades onde ela se manifestava. Maria de Fátima, Maria de Lourdes, Maria de Guadalupe, Maria da Conceição, Maria do Rosário, Maria do Socorro...

O importante é que a Mãe de Deus é uma só. Os vários nomes que recebe demonstram o carinho, o amor, a veneração dos fiéis para com aquela que foi ‘o sacrário vivo’ de Jesus. Nossa Senhora de todos os nomes, rogai por nós.

Antonio Luiz Macêdo
Imagem Google

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