Evangelho do Dia (Mateus 9,1-8)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele
entregou essa reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 1
Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.
2 Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3 Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5 Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te” - disse ele ao paralítico -, “toma a tua maca e volta para tua casa."
7 Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8 Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
2 Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3 Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5 Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te” - disse ele ao paralítico -, “toma a tua maca e volta para tua casa."
7 Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8 Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
A MEDITAÇÃO DO MONSENHOR
Poder divino dado à humanidade
Os mestres da Lei foram incapazes de compreender as
ações de Jesus. Fidelíssimos à tradição, sabiam distinguir claramente entre
ação divina e ação humana, ou seja, aquilo que só a Deus compete fazer, e
aquilo que é permitido ao ser humano operar.
Contudo, aplicado a Jesus, este esquema era
insuficiente. Sem titubear, ele realizava o que não compete ao ser humano:
perdoar os pecados e curar. Ao perdoar os pecados, colocava-se no lugar do
próprio Deus, a quem se ofende com as ações pecaminosas. Ao curar, restituía a
vida, dom divino para a humanidade, sobre o qual somente Deus tinha poder.
No julgamento apressado dos mestres da Lei, a ação
de Jesus tinha a conotação de blasfêmia. Era um insulto a Deus e uma usurpação
de seu poder. Nada mais digno de censura!
As multidões, talvez menos viciadas pelo rigorismo
da tradição teológica, estavam mais abertas para compreender o que se passava
com Jesus. E glorificavam a Deus por ter dado à humanidade um tal poder. Isto
significava reconhecer a divindade da ação de Jesus, embora sendo ele um ser
humano. E mais, reconheciam que Deus não se atinha aos esquemas nos quais os
mestres da Lei queriam enquadrá-lo. Ele estava agindo, no seio da humanidade,
por meio de Jesus. Por isso, era possível identificar nas ações do Mestre o
amor de Deus atuando na história humana. Era isso exatamente o que os mestres
da Lei recusavam-se a aceitar.
Fonte:
Dom Total
Imagem
Google
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