Quarta semana: Sexta-feira
1)
Oração inicial: «Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos
vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. - Enviai, Senhor, o vosso
Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da terra. Ó Deus, que
instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei
que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação.
Por Cristo Senhor nosso. Amém.»
2) Leitura da Palavra de Deus: Leia, com
calma e atenção, um pequeno trecho da Bíblia (aconselhamos que nas primeiras
vezes utilize-se os textos dos Evangelhos, por serem mais familiares a todos).
3) Meditar a Palavra de Deus: É o momento
de descobrir os valores e as mensagens espirituais da Palavra de Deus: é hora
de saborear a Palavra de Deus e não apenas estudá-la. Você, diante de Deus,
deve confrontar este trecho com a sua vida. Feche os olhos, isto pode ajudar. É
preciso concentrar-se!
4) Rezar a Palavra de Deus: Toda boa
meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus
após havê-lo escutado.
5) Contemplar a Palavra: Desta etapa
a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença
misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em
silêncio diante de Deus.
EVANGELHO
Jo 7,1-2.10.25-30: JESUS, MODELO DOS CRISTÃOS
PERSEGUIDOS
Naquele tempo, 1Jesus
andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus
procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das
Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu
para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas. 25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem
procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na
verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este,
nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”. 28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e
sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno.
A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele,
e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a
mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.
6) Conservar a Palavra de Deus na
vida: Nos
últimos dias da vida de Jesus, era já óbvio que as autoridades tencionavam
matá-lo. Cara a cara com a perseguição e na lápida aproximação do seu martírio,
Jesus adota uma atitude que serve de modelo para os cristãos perseguidos. Ele
não torna evidente sua bravura. E também não procura livremente o martírio
("Ele não queria ir para a Judéia porque os judeus pretendiam matá-lo".).
Por outro lado, Jesus permanece fiel à sua missão de ensinar a verdade, mesmo
arriscando a vida em Jerusalém, na época em que sua hora havia chegado.
Termine com a oração do Pai Nosso, consciente de
querer viver a mensagem do Reino de Deus e fazer a sua vontade.
Adaptação:
Antonio Luiz Macêdo
Fontes:
Católico Orante e Arquidiocese de Pouso Alegre-MG
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