Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

domingo, 19 de junho de 2016

O Evangelho em Áudio, Texto e Comentário



19/06/2016


Evangelho do dia: (Lucas 9,18-24)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 18 Jesus estava a rezar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”
19 Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20 Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21 Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.
22 Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
23 Em seguida, dirigiu-se a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á”.
Palavra da Salvação.


Meditando o evangelho
ANUNCIANDO A PAIXÃO
A questão apresentada por Jesus aos discípulos, a respeito de sua identidade, situa-se num momento crucial de sua vida. Por um lado, as multidões não haviam compreendido bem o tipo de messianismo vivido pelo Mestre. Ele se apresentava como Messias-servo, ao passo que o povo esperava um Messias cheio de glória e majestade. Por outro lado, autoridades políticas, como Herodes, perguntavam-se: "Quem poderá ser este de quem ouço tais coisas?" O que se passava com os discípulos? Sua fé era consistente e estavam realmente preparados para subir com Jesus até Jerusalém?
A questão apresentada aos discípulos visava explicitar-lhes a fé no Messias Jesus. A resposta de Pedro, embora verdadeira, carecia de reparos. O Messias estava destinado a sofrer nas mãos dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia. A causa do sofrimento estaria relacionada com seu modo de viver. Longe de buscar glórias mundanas, Jesus colocava-se ao lado dos pobres e marginalizados, vivia uma experiência de Deus muito diferente da preconizada pela religiosidade da época, anunciava um Reino de igualdade e solidariedade, muito mais exigente do que, até então, se conhecia. Sua morte decorreria de sua opção de ser solidário e servidor. Daí o Pai decidir ressuscitá-lo.
Quem quisesse segui-lo, deveria considerar atentamente este aspecto. Caso contrário, estaria nutrindo esperanças vãs.


Fonte: Dom Total
Imagem Google

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