A
videira não é uma árvore qualquer. Sua exigência se manifesta desde o preparo
da terra até a colheita dos frutos. Por conseguinte, não é também qualquer
agricultor que se arrisca no cultivo de tão imperiosa planta, sob pena de pagar
caro pelo seu desconhecimento e ingenuidade.
Afora
clima, plantio, adubação, irrigação e colheita, o que mais nos chama a atenção
é o processo de poda. A videira
suporta três tipos: poda de formação, de
produção, e poda verde. Os ramos, os brotos e as folhas em excesso são
cortados para que possam produzir mais fruto.
Assim
também acontece em nossa vida. As podas
sucedem-se de acordo com a vontade do Agricultor. Muitas vezes precisamos ser
formados em determinada área do nosso ser, então ele envia a poda de formação. Outras vezes é
necessidade dele que produzamos mais frutos, e vem a poda de produção. E quando o orgulho aponta querendo sufocar a sua
ação, não tarda a poda verde,
revelando os cachos de uva escondidos entre as folhas.
Se
o ramo suporta as podas e não
desgruda da videira, algo maravilhoso se realiza. Cumpre-se nele a promessa de
Jesus que reacende a esperança e a certeza no seu coração provado e aprovado pela
dor: “Se permanecerdes em mim, e as
minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será
feito”.
Nunca
esqueça: você é o ramo da videira.
Antonio Luiz Macêdo
Imagem
Google
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