Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

terça-feira, 17 de setembro de 2019

A respeito do jejum


Os fariseus eram o exemplo de religiosidade daquela época. Cumpriam rigorosamente a Lei de Moisés. Pagavam o dízimo; oravam três vezes ao dia o "Shemá"; lavavam as mãos antes das refeições; tomavam banho quando voltavam do mercado; jejuavam duas vezes por semana... Os discípulos de João Batista - o Precursor - se escandalizaram com Jesus e os seus discípulos. Não se contiveram e indagaram-no: "Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?"



O jejum para eles era sinal de tristeza, de luto, de morte, mas era apenas um renúncia aos alimentos. Como os discípulos de Jesus poderiam jejuar se estavam ao lado da Vida? è tanto que a resposta do Senhor deixa-os calados: "Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão."


Esse jejum ao qual o Cristo se referia era outro tipo de jejum que o profeta Isaías proclamava e proclama para cada um de nós hoje, e encontra-se no capítulo 58 do seu livro, e que convido você a ler e meditar hoje. Não adianta abster-se de alimentos se o seu coração não se abstém da maldade, do orgulho, da arrogância, do egocentrismo, do desamor, da impiedade, dos julgamentos, das fofocas... O jejum da língua é o mais precioso de todos os jejuns. TOME POSSE!

Fonte: Mateus 9,14-15

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo


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