Dois amigos ganhavam a vida em Foz de Iguaçu. Um deles, equilibrista, atravessou um cabo de aço sobre uma das cataratas enormes do rio e passava de um lado para o outro equilibrando-se sobre o cabo. Enquanto isto, o amigo lá em baixo, passava o chapéu entre os turistas arrecadando as doações.
Com o passar do tempo, as contribuições diminuíram, e o
equilibrista foi obrigado a inovar. Então resolveu atravessar o cabo de aço
empurrando um carrinho de pedreiro. Os turistas foram ao delírio, e a sacola
das contribuições tornou a encher.
Mas, com o passar do tempo, novamente o equilibrista teve de
melhorar as apresentações. Então resolveu fazer algo inédito: disse ao amigo:
- Amanhã, antes de você passar a nossa sacola entre os turistas,
eu vou atravessar o cabo de aço, e você vai sentar-se no carrinho…
Imediatamente o amigo se recusou:
- Isso não! Sou seu amigo, gosto de você, confio em você, mas
sentar-me naquele carrinho eu não sento não!
- Mas você não é meu amigo; você não confia em mim?
- Sim, sou seu amigo, confio em você, mas sentar no carrinho? Eu
não sento não!
Às vezes Deus nos manda: “sentar no carrinho!”; ou seja, CONFIAR!
A gente diz que confia Nele, sabe que Ele não erra… mas, muitas
vezes, infelizmente, fazemos como o amigo do equilibrista: “sentar no carrinho?
Eu não sento não!”
Pensemos nisto!
Prof.
Felipe Aquino
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