Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

sábado, 21 de maio de 2016

O Evangelho em Áudio, Texto e Comentário



21/05/2016


Evangelho do dia: (Marcos 10,13-16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 10 13 apresentaram-lhe então crianças para que as tocasse; mas os discípulos repreendiam os que as apresentavam.
14 Vendo-o, Jesus indignou-se e disse-lhes: "Deixai vir a mim os pequequinos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham.
15 Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará."
16 Em seguida, ele as abraçou e as abençoou, impondo-lhes as mãos.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho 
O DIREITO DAS CRIANÇAS
            O gesto de Jesus de tomar as crianças em seus braços, abençoá-las e impor-lhes as mãos, como faziam os pais em dia de sábado, era revolucionário na sociedade de sua época. Ao afastar de Jesus quem trazia as crianças para serem tocadas por ele, os discípulos testemunharam a marginalização de que eram vítimas esses pequeninos naquela época. A atitude de Jesus constituiu-se numa explícita defesa do direito das crianças no Reino de Deus, mas também na sociedade humana.
            Na sociedade bíblica, encontramos um interesse notável pelas crianças. Uma prole numerosa era sinal de bênção divina. Pelo contrário, o matrimônio estéril era motivo de infelicidade e vergonha, considerado um castigo divino. A felicidade do casal dependia do número maior ou menor de sua prole. Os filhos eram mais desejados que as filhas, pois aqueles teriam condições de garantir a descendência de seu pai. Os primogênitos eram objeto de atenção especial no seio da família.
            Apesar de tudo isto, as crianças eram tidas, pela sociedade, como seres inferiores, e propriedade de seus genitores, fazendo parte do elenco de seus bens. Por não conhecerem ainda a Lei, não estavam aptos para receber a salvação, no parecer dos rabinos. Por isso, dar atenção às crianças era uma evidente perda de tempo.
            Jesus não pactuava com esta mentalidade. Para ele, as crianças eram cidadãs do Reino, com plenos direitos. Urgia acolhê-las e dar-lhes atenção.
 
Fonte: Dom Total
Imagem Google

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