Tenho
muito receio de adágios que nos parecem oferecer certa segurança, mas que
incentivam o comodismo e a incapacidade de enfrentar desafios, tornando o ser
humano escravo da insegurança e do medo.
O
complemento, “...do que dois voando”, se faz carregado de maior sentido do que
o seu início. Tudo isso porque desabrocha a vontade de desinstalar-se, de buscar,
de procurar, de esforçar-se, na esperança de realização daquilo que encontra-se
dormente no interior do coração. Essas atitudes renovam as energias e favorecem
o renascimento de sonhos.
A
conformação que esta inverdade popular produz em nós, está em conformidade com
“aquilo que o diabo gosta”.
Saia
desse comodismo doentio e funesto! Desprenda-se e desapegue-se desse “pássaro”
que lhe tira as forças de lutar! Mire aqueles outros dois que estão voando e
traga-os também para a sua mão. Aí tudo estará certo. Três pássaros na mão
porque não existe mais nenhum voando.
Antonio Luiz Macêdo
Imagem
Google
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