Não goste, ame! Pois somente o AMOR é capaz de construir o mundo. (Antonio Luiz Macêdo)..

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Jubileu da Cúria Romana: Papa Francisco pede viver duas atitudes essenciais



VATICANO, 22 Fev. 16 / 12:30 pm (ACI).- O Papa Francisco presidiu hoje uma Missa na Basílica de São Pedro pelo Jubileu da Cúria Romana por ocasião do Ano Santo e explicou a importância da fidelidade e da misericórdia no serviço cotidiano que realizam.

“Deixemos que o Senhor nos livre de qualquer tentação que nos afaste do essencial da nossa missão e redescubramos a beleza de professar a fé no Senhor Jesus. A fidelidade ao ministério conjuga-se bem com a misericórdia que queremos experimentar”, disse o Santo Padre no dia em que a Igreja celebra a festa da Cátedra de São Pedro.

Esta manhã, milhares de pessoas entre leigos, religiosos e sacerdotes participaram antes de uma reflexão na Sala Paulo VI de onde caminharam em procissão até a Basílica, na qual ingressaram cruzando a Porta Santa e onde o Papa celebrou a Missa em latim.

Em sua homilia, o Santo Padre recordou que “nas Sagradas Escrituras, a fidelidade e a misericórdia são um binômio inseparável” e fez aos presentes a mesma pergunta de Jesus: “ ‘Vós, quem dizeis que eu sou?’ Uma pergunta clara e direta, diante da qual não é possível fugir ou abster-se, nem adiar a resposta ou delegá-la a outra pessoa e não há nada de inquisitório” nesta pergunta que “está cheia de amor”.

“Estamos reunidos no túmulo do Apóstolo Pedro para fazer nossa profissão de fé e hoje, a Palavra de Deus ilumina de modo especial os nossos gestos”.

Segundo Francisco, esta profissão de fé dá a cada um a tarefa de corresponder ao chamado de Cristo. “Aos pastores é pedido para que tenham como modelo o próprio Deus que cuida do seu rebanho”.

“O Profeta Ezequiel descreveu a maneira de agir de Deus: Ele vai à procura da ovelha perdida, reconduz a ovelha perdida ao pasto, enfaixa a ovelha ferida e cura a que está doente. Um encorajamento que é sinal do amor que não conhece limite. É uma dedicação fiel, constante e incondicionada para que aos mais fracos possa chegar a misericórdia”.

Em seguida, o Pontífice ressaltou: “Faz bem também a nós, chamados a ser pastores na Igreja, deixar que o rosto do Deus Bom Pastor nos ilumine, nos purifique, nos transforme e nos restitua plenamente renovados à nossa missão”.

“Que também em nossos ambientes de trabalho possamos sentir, cultivar e praticar um forte sentido pastoral, sobretudo com as pessoas que encontramos todos os dias. Que ninguém se sinta transcurado ou maltratado, mas cada um possa experimentar, primeiramente, o cuidado atencioso do Bom Pastor”.

O Papa cita também Santo Agostinho quando escreve que “a Igreja, não obstante agitada e abalada pelas vicissitudes da história, não cai, porque é fundamentada na pedra que é Cristo e sobre este fundamento também Pedro foi edificado”.

Ao finalizar, o Papa Francisco afirmou que os que servem na Cúria do Vaticano são chamados a “ser colaboradores de Deus em uma missão tão fundamental e única como a de testemunhar com nossa existência a força da graça que transforma e a potência do Espírito que renova”.

Fonte e imagem: ACI Notícias

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