Ela
tem o aspecto de um cilindro de parafina que envolve um pavio parafinado.
Nas
noites em que falta energia elétrica, um simples palito de fósforo, juntamente
com a vela, resolve a questão da luminosidade temporária.
Contemplando
uma vela acesa, nos chega ao coração a capacidade extraordinária que ela cotem
de servir, de iluminar, mesmo consumindo-se inteiramente. Consumindo-se,
‘chorando’ grossas lágrimas brancas e mornas, consumindo-se e iluminando,
consumindo-se e iluminando, até morrer, até o fim.
Que
bela missão de um simples objeto de parafina!
Quando
nós nos deixamos moldar pelo calor do Espírito Santo, ele nos tempera de tal
forma que passamos pela vida feito velas, iluminando, dissipando trevas e
projetando luz. Consumindo-nos para brilhar, não para nós, mas para os irmãos.
Eis
o segredo: Consumir-se para si é tornar-se canal de trevas; consumir-se para o
próximo é converter-se em canal de luz.
Antonio Luiz Macêdo
Imagfem
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