Em
João 21,25 está escrito: “Jesus
fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas, uma por uma, penso que nem
o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.”
Isso significa que os escritores sagrados (Hagiógrafos) fixaram-se no
essencial.
No
projeto de Salvação idealizado pelo Pai, Maria representava o fundamento, a
essência, porque dela nasceria o Salvador. O evangelista mais íntimo – Lucas –
descreveu alguma coisa da Mãe de Deus.
A
Bíblia não menciona os nomes dos pais de Maria. Chegou-nos até nós através de
um escrito apócrifo (oculto), considerado pela Igreja como não inspirado pelo
Espírito Santo, e por isso chamado Deuterocanônico. É o protoevangelho de
Tiago, cujo valor histórico é representativo. Joaquim e Ana são os pais da Virgem Maria. “O pai era muito rico e levava suas ofertas
em dobro ao Senhor; enquanto que Ana era estéril.”
Se
não existisse essa fonte, com certeza os avós maternos de Jesus permaneceriam
no anonimato, e a Igreja não celebraria a sua festa no dia 26 de julho.
Paz
e Luz
Antonio
Luiz Macêdo
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