Cidade do Vaticano (RV) – Após confirmar a visita do Papa
à ilha de Lesbos no próximo dia 16, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé,
Padre Federico Lombardi, concedeu uma entrevista à Rádio Vaticano.
Ele fala do significado da visita do Papa à ilha,
da questão ecumênica e do chamado à ação da Comunidade Internacional
representado pela presença dos líderes religiosos em Lesbos.
Pe. Lombardi: Como
sabemos, o Papa está sempre extremamente atento a todas as grandes emergências
do mundo de hoje, em particular quando existem pessoas que sofrem, que precisam
de nossa solidariedade e de nossa ajuda. Assim como foi a Lampedusa, apenas
poucos meses após o início do Pontificado, para manifestar a sua proximidade na
fronteira do Mediterrâneo, entra a África e a Itália, também agora, quando a
emergência é tão forte no fronte do Egeu, o Papa deseja naturalmente fazer
presente – também concretamente – a sua participação e preocupação.
Ecumenismo
Contudo, uma vez que estamos em uma área que é, do
ponto de vista da Igreja cristã, principalmente ortodoxa, o fará junto das
autoridades ortodoxas competentes, que são o Patriarca de Constantinopla e o
Arcebispo de Atenas.
Portanto, é um gesto de solidariedade e de
proximidade cristã ao grande problema dos refugiados, dos prófugos, dos
migrantes, que é feito ecumenicamente pelos representantes das Igrejas cristãs.
Este é, naturalmente, um convite à responsabilidade e ao compromisso de todos:
o Papa não realiza ações de caráter diretamente político, realiza ações de
caráter humano, moral e religioso extremamente significativos que chamam
todavia à responsabilidade de cada um, de acordo com seus deveres e da sua
situação na sociedade e nas relações humanas.
Chamado à ação
Certamente, é também um convite aos políticos a
agir para encontrar soluções mais humanas, respeitosas e solidárias para as
pessoas que sofrem nestes grandes movimentos problemáticos do mundo de hoje.
Fonte e imagem: News.va
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