Lesbos (RV) – Em toda ilha grega de Lesbos há um único pároco
católico: Pe. Leone Kiskinis. Passada a surpresa com o anúncio da visita de
Francisco, Pe. Leone considera que se trata de uma viagem de “testemunho a todo
o mundo de que os migrantes, antes de serem um número a contabilizar num campo
de acolhimento, são pessoas, com sua história, sonhos e nome”.
“Desde que foi eleito Papa, Francisco sempre deu
sinais de proximidade a quem é marginalizado. Não podemos nos esquecer de sua
primeira viagem a Lampedusa, justamente para estar próximo dos refugiados que
vinham da África. O mesmo está fazendo agora aqui, em Lesbos”, disse o pároco
em entrevista à Rádio Vaticano.
Esta visão é compartilhada pelo colega do Programa
Português-África, Filomeno Lopes, especialista em temas de migração e que acaba
de voltar de uma viagem à Grécia. Em Lesbos, ele conta que a situação è menos
crítica em relação a um atrás, quando a crise migratória começou, mas não por
isso menos dramática, porque a ilha é atualmente a que mais recebe desembarques.
Fonte e imagem: News.va
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