Dia 31 de Janeiro - Sábado
SÃO
JOÃO BOSCO
PRESBÍTERO E FUNDADOR
(Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória)
Antífona de entrada:
Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, diz o
Senhor. O reino do céu pertence aos que se parecem com eles (Mc 10,14).
Oração do dia
Ó Deus, que suscitastes são João Bosco para educar e
pai dos adolescentes, fazei que, inflamados da mesma caridade, procuremos a salvação
de nossos irmãos, colocando-nos inteiramente ao vosso serviço. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Hebreus 11, 1-2.8-19)
Leitura da carta aos Hebreus.
Irmãos, 11 1 a fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. 2 Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados.
8 Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia.
9 Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. 10 Porque tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus.
11 Foi pela fé que a própria Sara cobrou o vigor de conceber, apesar de sua idade avançada, porque acreditou na fidelidade daquele que lhe havia prometido. 12 Assim, de um só homem quase morto nasceu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia da praia do mar.
13 Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra. 14 Dizendo isto, declaravam que buscavam uma pátria. 15 E se se referissem àquela donde saíram, ocasião teriam de tornar a ela. 16 Mas não. Eles aspiravam a uma pátria melhor, isto é, à celestial. Por isso, Deus não se dedigna de ser chamado o seu Deus; de fato, ele lhes preparou uma cidade.
17 Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho, 18 depois de ter recebido a promessa e ouvido as palavras: "Uma posteridade com o teu nome te será dada em Isaac". 19 Estava ciente de que Deus é poderoso até para ressuscitar alguém dentre os mortos. Assim, ele conseguiu que seu filho lhe fosse devolvido. E isso é um ensinamento para nós!
Palavra do Senhor.
Irmãos, 11 1 a fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. 2 Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados.
8 Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia.
9 Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. 10 Porque tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus.
11 Foi pela fé que a própria Sara cobrou o vigor de conceber, apesar de sua idade avançada, porque acreditou na fidelidade daquele que lhe havia prometido. 12 Assim, de um só homem quase morto nasceu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia da praia do mar.
13 Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra. 14 Dizendo isto, declaravam que buscavam uma pátria. 15 E se se referissem àquela donde saíram, ocasião teriam de tornar a ela. 16 Mas não. Eles aspiravam a uma pátria melhor, isto é, à celestial. Por isso, Deus não se dedigna de ser chamado o seu Deus; de fato, ele lhes preparou uma cidade.
17 Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho, 18 depois de ter recebido a promessa e ouvido as palavras: "Uma posteridade com o teu nome te será dada em Isaac". 19 Estava ciente de que Deus é poderoso até para ressuscitar alguém dentre os mortos. Assim, ele conseguiu que seu filho lhe fosse devolvido. E isso é um ensinamento para nós!
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Lc 1
Bendito seja o Senhor Deus de Israel,
Porque a seu povo visitou e libertou!
Fez surgir um poderoso salvador
Na casa de Davi, seu servidor,
Como falara pela boca de seus santos,
Os profetas desde os tempos mais antigos.
Para salvar-nos do poder dos inimigos
E da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais,
Recordando a sua santa aliança.
E o juramento a Abraão, o nosso pai,
De conceder-nos que, libertos do inimigo,
A ele nós sirvamos sem temor,
Em santidade e em justiça diante dele,
Enquanto perdurarem nossos dias.
Porque a seu povo visitou e libertou!
Fez surgir um poderoso salvador
Na casa de Davi, seu servidor,
Como falara pela boca de seus santos,
Os profetas desde os tempos mais antigos.
Para salvar-nos do poder dos inimigos
E da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais,
Recordando a sua santa aliança.
E o juramento a Abraão, o nosso pai,
De conceder-nos que, libertos do inimigo,
A ele nós sirvamos sem temor,
Em santidade e em justiça diante dele,
Enquanto perdurarem nossos dias.
Evangelho (Marcos 4,35-41)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para todo o que nele crer encontre a vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 35 À tarde daquele dia, disse Jesus a seus discípulos: "Passemos para o outro lado".
36 Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam.
37 Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água.
38 Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: "Mestre, não te importa que pereçamos?"
39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio! Cala-te!" E cessou o vento e seguiu-se grande bonança.
40 Ele disse-lhes: "Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?"
41 Eles ficaram penetrados de grande temor e cochichavam entre si: "Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?"
Palavra da Salvação.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para todo o que nele crer encontre a vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 35 À tarde daquele dia, disse Jesus a seus discípulos: "Passemos para o outro lado".
36 Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam.
37 Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água.
38 Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: "Mestre, não te importa que pereçamos?"
39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio! Cala-te!" E cessou o vento e seguiu-se grande bonança.
40 Ele disse-lhes: "Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?"
41 Eles ficaram penetrados de grande temor e cochichavam entre si: "Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?"
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
POR QUE TER MEDO?
A vida do discípulo de Jesus é tecida de tribulações e dificuldades. Quem quiser viver a fidelidade radical ao Reino se verá às voltas com perseguições. Na comunidade cristã, desde o início, estas situações eram corriqueiras. Nos momentos de prova, a primeira tentação foi a de desesperar-se. O sentimento de abandono transformou-se em sentimento de impotência. E os discípulos acabaram entregando os pontos. Só lhes restava morrer!
Este desespero denuncia a carência de uma fé sólida no Senhor. A fé comporta a certeza da presença do Senhor, junto a seus discípulos, mormente nos momentos de provação. Quando se pensa que o Senhor está ausente, então é que ele está mais próximo. É preciso não duvidar da sua presença.
Sabendo-se acompanhado pelo Senhor, não há porque temer. Ele é quem dá segurança e muda as tempestades da vida em bonança. Transforma o medo em coragem. Recupera a confiança no Senhor e, por conseguinte, impulsiona o discípulo a continuar.
A falta de fé profunda é uma atitude censurável no discípulo. E pode, até mesmo, redundar numa negação da condição do discípulo. Se está certo de ter o Senhor junto de si, não há porque duvidar, nem temer se tragado pelas tempestades da vida. A qualquer momento, o Senhor virá em seu socorro e não o deixará perecer.
A vida do discípulo de Jesus é tecida de tribulações e dificuldades. Quem quiser viver a fidelidade radical ao Reino se verá às voltas com perseguições. Na comunidade cristã, desde o início, estas situações eram corriqueiras. Nos momentos de prova, a primeira tentação foi a de desesperar-se. O sentimento de abandono transformou-se em sentimento de impotência. E os discípulos acabaram entregando os pontos. Só lhes restava morrer!
Este desespero denuncia a carência de uma fé sólida no Senhor. A fé comporta a certeza da presença do Senhor, junto a seus discípulos, mormente nos momentos de provação. Quando se pensa que o Senhor está ausente, então é que ele está mais próximo. É preciso não duvidar da sua presença.
Sabendo-se acompanhado pelo Senhor, não há porque temer. Ele é quem dá segurança e muda as tempestades da vida em bonança. Transforma o medo em coragem. Recupera a confiança no Senhor e, por conseguinte, impulsiona o discípulo a continuar.
A falta de fé profunda é uma atitude censurável no discípulo. E pode, até mesmo, redundar numa negação da condição do discípulo. Se está certo de ter o Senhor junto de si, não há porque duvidar, nem temer se tragado pelas tempestades da vida. A qualquer momento, o Senhor virá em seu socorro e não o deixará perecer.
Oração
Senhor Jesus, nos momentos de tribulação, que eu tenha plena consciência de sua presença salvadora junto de mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Aceitai, ó Deus, as oferendas do vosso povo em honra de
são João Bosco, e possamos receber a salvação pelo sacrifício que oferecemos em
vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
O filho do homem veio não para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida para a salvação de todos (Mt 20,28).
Depois da comunhão
Recebemos, ó Deus, o vosso sacramento em memória de são
João Bosco; concedei que esta eucaristia se transforme para nós em alegria
eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOÃO BOSCO):
João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de
1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no
norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu
cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida
formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a
família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.
#VamosEmPaz
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Fonte:
Dom Total
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