Não. O exclusivismo cristão provém do compromisso
com a verdade. Se for entendido consequentemente, leva indivíduos falíveis a
viverem, dentro das suas respectivas culturas, uma vida orientada pelos
ensinamentos e pelo exemplo de Jesus, opondo-se a orgulho, egocentrismo,
violência, injustiça e desigualdade - se necessário, com a afirmação
construtiva e não violenta de valores. Isto coíbe a intolerância e a
discriminação de costumes, crenças e práticas diferentes, pois o valor das
pessoas que por eles se decidiram é plenamente reconhecido. Assim, um
cristianismo consequente favorece o pluralismo cultural por destruir pretensões
absolutas de instituições e valores nacionais, étnicos ou sociais, liberando
muitos deles para serem o que realmente representam: admiráveis, valiosas e
finitas expressões de diferentes particularidades humanas.
Durante toda a história do Cristianismo muitos
grupos têm buscado implementar esse estilo de vida. Entre os mais antigos
estão:
- desde o século XII, as comunidades Valdenses
- desde o século XV, os Irmãos Morávios
- desde o século XVI, diversas comunidades Anabatistas
- desde o século XVII, as comunidades Quaker
- desde o século XVIII, a Igreja dos Irmãos
- e muitos outros grupos e comunidades.
Fonte: Fé e Ciência
Imagem Google
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